quarta-feira, 17 de junho de 2020

A CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA RÁDIO DIANA/FM


                                                                                               JOSÉ POLICARPO
                                 Paradoxos da humanidade!
As destruições de estatuas perpetradas por alegados humanistas, merecem o meu mais sentido repúdio. Já muitos disseram que é uma asneira pegada olhar com os olhos do presente, factos ocorridos no passado, de um passado distante, em muitos dos casos. É uma absoluta anacronia e por muito que queiram não conseguem reescrever a história. É assim e é imutável.
As estátuas de vultos da nossa civilização, como são os exemplos, de Colombo, Padre António Vieira e Churchil, encerram em si um simbolismo e um legado inestimáveis. Diria mesmo sem medida. Sem pessoas deste jaez e desta grandeza, se calhar ainda estaríamos em estados que os “criminosos” trasvestidos de humanistas tanto dizem que repudiam. Se calhar defendem uma nova ordem, mas que esta represente um recuo civilizacional.
Ora, todos os que defendem o verdadeiro humanismo e o respeito pelos direitos universais do homem, não devem quedar-se pelo silêncio. O silêncio, e a história ensina-nos tantas vezes, está repleta de acontecimentos que surgiram pela distração dos povos. A título reavivamento das memórias mais distraídas, Stalin e Hitler, há 75 anos estavam no poder.
Soubemos no último domingo pela voz do presidente do governo espanhol que, as fronteiras com Portugal estarão encerradas até ao próximo dia 30 de junho, e, com o espaço shengen, abrirão no dia 21. Há, portanto, uma diferença de 9 dias, o que poderá significar muitas coisas. Há uma que é irrefutável: os espanhóis abrirão a sua economia ao exterior antes do que a portuguesa.
Por isso, gostava de ouvir a oposição política e os empresários debaterem na praça pública as razões do atraso. Ou não é importante sabermos as razões que levaram o governo português a atrasar a abertura das fronteiras? A economia encarregar-se-á de dar a resposta. Poderá, porém, não ser do nosso agrado.


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