Mãe, eu juro a pés juntos que não fui eu. A
expressão surgiu através
das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de
heresias tinha as mãos e os pés amarrados e era torturado para
dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado pra expressar a
veracidade de algo que uma pessoa diz.
TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
Pode ir tirando o cavalinho da chuva porque não vai sair
hoje! No século XIX, quando uma visita iria ser breve, deixava o
cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar,
colocava o cavalo nos fundos da casa, num lugar protegido da chuva e
do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da
chuva se o anfitrião percebesse que a visita era boa e dissesse:
"pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão passou a
significar a desistência de alguma coisa.
GUARDAR A SETE CHAVES:
No século XIII, os reis de Portugal adoptavam um sistema de guardar as joias e os documentos importantes da corte num
baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era
distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto eram apenas
quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor
místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A
partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete chaves" pra
designar algo muito bem guardado...
OK:
A expressão inglesa "OK" (okay), que é mundialmente conhecida para que está tudo bem, teve a sua origem na Guerra da Secessão, nos EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa "0 killed" (nenhum morto), expressando a sua grande satisfação, daí surgiu o termo "OK".
ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:
Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas
enforcou-se numa árvore sem nada nos pés, já que havia posto o
dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os
soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e
do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as
botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada para designar um
lugar distante, desconhecido e inacessível.
PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA:
A história mais aceitável para explicar a origem do termo é
proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram
sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do
rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada.
Assim, após o animal morrer, ele ficou-se lamentando e pensando na
morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.
PARA INGLÊS VER:
A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o
Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No
entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim,
essas leis eram criadas apenas "pra inglês ver". Daí surgiu o termo.
O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:
Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent
de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea num aldeão de
nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que
assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via.
Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao
cirurgião que arrancasse os seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de
Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou pra história como o
cego que não quis ver.
ANDA À TOA:
Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está
à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o
reboca determinar.
QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COM GATO:
Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, adulterou-se.
Inicialmente dizia-se quem não tem cão caça como gato, ou seja, se
esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.
VAI TOMAR BANHO:
Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de
higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das
Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se
contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu
medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o
índio não conhecia a sífilis lavava-se da cabeça aos pés nos banhos
de rio, além de usar folhas de árvore pra limpar os bebês e lavar no
rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos
portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com frequência e
raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos
índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos
portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".
das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de
heresias tinha as mãos e os pés amarrados e era torturado para
dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado pra expressar a
veracidade de algo que uma pessoa diz.
TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
Pode ir tirando o cavalinho da chuva porque não vai sair
hoje! No século XIX, quando uma visita iria ser breve, deixava o
cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar,
colocava o cavalo nos fundos da casa, num lugar protegido da chuva e
do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da
chuva se o anfitrião percebesse que a visita era boa e dissesse:
"pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão passou a
significar a desistência de alguma coisa.
GUARDAR A SETE CHAVES:
No século XIII, os reis de Portugal adoptavam um sistema de guardar as joias e os documentos importantes da corte num
baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era
distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto eram apenas
quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor
místico atribuído a ele, desde a época das religiões primitivas. A
partir daí começou-se a utilizar o termo "guardar a sete chaves" pra
designar algo muito bem guardado...
OK:
A expressão inglesa "OK" (okay), que é mundialmente conhecida para que está tudo bem, teve a sua origem na Guerra da Secessão, nos EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa "0 killed" (nenhum morto), expressando a sua grande satisfação, daí surgiu o termo "OK".
ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:
Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas
enforcou-se numa árvore sem nada nos pés, já que havia posto o
dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os
soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e
do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as
botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada para designar um
lugar distante, desconhecido e inacessível.
PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA:
A história mais aceitável para explicar a origem do termo é
proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram
sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do
rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada.
Assim, após o animal morrer, ele ficou-se lamentando e pensando na
morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.
PARA INGLÊS VER:
A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o
Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No
entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim,
essas leis eram criadas apenas "pra inglês ver". Daí surgiu o termo.
O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:
Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent
de Paul D`Argent fez o primeiro transplante de córnea num aldeão de
nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que
assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via.
Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao
cirurgião que arrancasse os seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de
Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou pra história como o
cego que não quis ver.
ANDA À TOA:
Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está
à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o
reboca determinar.
QUEM NÃO TEM CÃO, CAÇA COM GATO:
Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, adulterou-se.
Inicialmente dizia-se quem não tem cão caça como gato, ou seja, se
esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.
VAI TOMAR BANHO:
Em "Casa Grande & Senzala", Gilberto Freyre analisa os hábitos de
higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das
Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se
contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu
medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o
índio não conhecia a sífilis lavava-se da cabeça aos pés nos banhos
de rio, além de usar folhas de árvore pra limpar os bebês e lavar no
rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos
portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com frequência e
raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos
índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos
portugueses, mandavam que fossem "tomar banho".
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