Moinhos da ribeira do
Lucefecit
Neste poema o autor quis passar a mensagem desse bem essencial que é a água.
A ribeira foi para as freguesias por onde passou e ainda passa, uma fonte de riqueza.
Além da importância que sempre tem representado na agricultora, ela teve grande relevo, não só na indústria, como na lavagem da roupa.
Acresce também que foi a "piscina" de muitas gerações da rapaziada de Terena. Para ser mais específico, digo - Lá nos lavávamos, lá pescávamos, lá aprendemos a nadar.
Mas o que pretendo, com este texto, evidenciar, são os moinhos, que ainda e mesmos desativados e em ruínas, podemos observar dois.
Um, o moinho "do Tio Anastácio", da "Deluques", que fica situado nas abas da serra de São Miguel da Mota, um dos lugares rústicos mais bonitos da Freguesia, aliás do concelho.
Outro, o do "Rocha" acima da ponte velha, da ponte Romana, lugar, como aquele, igualmente bonito, ambos evidenciados já em crónicas memorativas.
Um apaixonado da ribeira, o senhor Carlos Cunha ofereceu-me o levantamento dos moinhos do Lucifecit, donde alcancei que havia cerca 18 moinhos registados, 2 ou 3 clandestinos, o que prova uma boa densidade na extensão da ribeira, de cerca de 34 Km.
Um moinho por cada pouco menos de 2 Km. Mais ou menos 1Km 800m.
Os moinhos tiveram uma dupla importância. Além da sua própria importância de moer os cereais, eles substituíam os moinhos do Guadiana, quando das cheias, quando estes ficavam debaixo de água.
Havia moinhos de uma e duas mós.
A maior parte dos moinhos mantiveram-se ativos até 1960, vindo gradualmente, a perder a sua importância, com o aparecimento das moagens movidas a força motriz, e em 1990, já estavam desativados.
Obrigado por me terem lido.
Hélder Salgado.
Terena, 14-11-2015.
Neste poema o autor quis passar a mensagem desse bem essencial que é a água.
A ribeira foi para as freguesias por onde passou e ainda passa, uma fonte de riqueza.
Além da importância que sempre tem representado na agricultora, ela teve grande relevo, não só na indústria, como na lavagem da roupa.
Acresce também que foi a "piscina" de muitas gerações da rapaziada de Terena. Para ser mais específico, digo - Lá nos lavávamos, lá pescávamos, lá aprendemos a nadar.
Mas o que pretendo, com este texto, evidenciar, são os moinhos, que ainda e mesmos desativados e em ruínas, podemos observar dois.
Um, o moinho "do Tio Anastácio", da "Deluques", que fica situado nas abas da serra de São Miguel da Mota, um dos lugares rústicos mais bonitos da Freguesia, aliás do concelho.
Outro, o do "Rocha" acima da ponte velha, da ponte Romana, lugar, como aquele, igualmente bonito, ambos evidenciados já em crónicas memorativas.
Um apaixonado da ribeira, o senhor Carlos Cunha ofereceu-me o levantamento dos moinhos do Lucifecit, donde alcancei que havia cerca 18 moinhos registados, 2 ou 3 clandestinos, o que prova uma boa densidade na extensão da ribeira, de cerca de 34 Km.
Um moinho por cada pouco menos de 2 Km. Mais ou menos 1Km 800m.
Os moinhos tiveram uma dupla importância. Além da sua própria importância de moer os cereais, eles substituíam os moinhos do Guadiana, quando das cheias, quando estes ficavam debaixo de água.
Havia moinhos de uma e duas mós.
A maior parte dos moinhos mantiveram-se ativos até 1960, vindo gradualmente, a perder a sua importância, com o aparecimento das moagens movidas a força motriz, e em 1990, já estavam desativados.
Obrigado por me terem lido.
Hélder Salgado.
Terena, 14-11-2015.
Água, bendita
Lucifecit, meu amor
Teu nome é como um hino
Que ouvi em pequenino
Da canção dum Trovador
Lucifecit, meu amor
Teu nome é como um hino
Que ouvi em pequenino
Da canção dum Trovador
Quando era menino e moço
Logo comecei a sonhar
Contigo, para te amar
Nesta paixão de meio louco
Logo comecei a sonhar
Contigo, para te amar
Nesta paixão de meio louco
De ti, na água a correr
Rebelde, como o meu peito
Dentro e fora do teu leito
Desfrutei tanto prazer
Rebelde, como o meu peito
Dentro e fora do teu leito
Desfrutei tanto prazer
Nesse tempo acreditava
No brilho desses teus olhos
Terra que me deu abrolhos
Porquê? se te adorava
No brilho desses teus olhos
Terra que me deu abrolhos
Porquê? se te adorava
Minha querida, Lucifecit
Hoje presa e sem correr
Mesmo assim eu quero te ver
Estar contigo m’apetece
Hoje presa e sem correr
Mesmo assim eu quero te ver
Estar contigo m’apetece
Já perdemos a liberdade
E a frescura d’outrora
Pr’os dois a partir de agora
Recordar já é saudade
Nova força de viver
Que prolonga o nosso dia
E faz-me pensar e crer
Ter-te ainda, por companhia
Até ao meu último dia
Lucifecit, meu amor.
E a frescura d’outrora
Pr’os dois a partir de agora
Recordar já é saudade
Nova força de viver
Que prolonga o nosso dia
E faz-me pensar e crer
Ter-te ainda, por companhia
Até ao meu último dia
Lucifecit, meu amor.
Obrigado por me terem lido.
Hélder Salgado.
Almada,14-10-2013.
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