José Policarpo
O
meu tributo a Paulo Portas!
Desconhecia por completo que, um dos países mais criticados nos
nossos medias, tinha práticas muito mais democráticas do que aquelas adotadas
no nosso país. Vejam lá, por muito absurdo que vos pareça, estou a referir-me
ao Brasil do presidente Bolsonaro.
Não
tenho para mim que o Presidente Bolsonaro seja a pessoa certa num momento em
que, as questões sociais se avolumam em catadupa, como consequência da maldita
pandemia. Porém, ele foi, legitimamente, eleito para governar o Brasil,
porventura pela capitulação da esquerda às práticas mais indecorosas que um
político poderá incorrer: A não menos maldita corrupção.
Muitos
daqueles que o agora vilipendiam e o maltratam, estiveram calados durante o
“banquete” fornecido pelo PT de Lula e de Dilma. Foi um fartar de vilanagem.
Obviamente, que, as tonterias, que Bolsonaro diz a propósito da eficácia do
confinamento social e da gravidade, no caso pouca, do vírus que a todos nos
atormenta, pelo menos aos lúcidos, não o engradecem e, dificilmente, se livrará
de muitas e merecidas críticas.
Na
verdade, o facto de os conselhos de ministros no Brasil serem gravados por força
da Lei, na minha opinião, que é modesta, torna o processo politico mais
escrutinável e, por essa via, mais democrático. Gostava, porém, de ver por cá
os críticos de Bolsonaro, quase todos defensores de Lula e do PT, a referenciar
este facto.
Isto dito, num tempo em que a comunicação social, nem
toda, a regional, então, está fora disto, está sob “suspeita” por falta de
independência do poder politico, é necessário quem fale com isenção e comunique
com verdade, tantos os aspetos negativos, como, também, os aspetos positivos.
Por razões de verdade e de transparência, os conselhos de ministros em Portugal
deviam ser gravados
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