quinta-feira, 30 de abril de 2020

FAZ HOJE 75 ANOS QUE O MAIOR CRIMINOSO DA HISTÓRIA (HITLLER) PÔS TERMO À VIDA


                  HÁ 75 ANOS, O FÜHRER TIRAVA A PRÓPRIA VIDA NUM BUNKER
Aceitando a derrota da Alemanha na Segunda Guerra, o ditador ficou escondido num bunker no coração de Berlim nos seus últimos dias.
Foto colorizada do ditador alemão Adolf Hitler - Wikimedia Commons

Hitler já estava escondido no bunker antes do Exército Vermelho entrar em Berlim, em 1945. Ele retirou-se para seu Führerbunker em 16 de janeiro de 1945, ficando próximo ao Portão de Brandenburgo, no coração da capital alemã, com guardas e algumas pessoas específicas, como os seus imediatos e sua amante Eva Braun.
Recebeu inúmeras más notícias enquanto estava no seu esconderijo. A aproximação das tropas americanas e soviéticas preocupava os militares nazis, que já acreditavam que Berlim seria o cenário da batalha final da Segunda Guerra.
Em 20 de abril, a cidade começou a ser bombardeada pelos soviéticos. Já no dia seguinte, o Exército Vermelho chegava aos arredores da cidade, e foi em 22 de abril que Hitler declarou a derrota pela primeira vez. A partir desse momento, o líder nazi já afirmava que permaneceria no bunker e cometeria suicídio no mesmo lugar, perguntando ao médico da SS Werner Haase qual era o método de suicídio mais confiável.
Apenas alguns dias depois, Hitler e Eva Braun decidiram que iam casar — a união, no entanto, durou apenas algumas horas. Ainda no dia 29, o Führer recebeu a notícia de que seu colega Benito Mussolini havia morrido na Itália. O dramático fim do ditador foi entendido como um aviso pelo nazi, que começou a mobilizar as últimas 24 horas no bunker.
Hitler, Braun e alguns secretários almoçaram. Então, o casal  despediu-se das outras pessoas que ocupavam o local secreto, como Bormann, Goebbels e a sua família e alguns oficiais militares. Por volta das 14h30, os dois entraram no escritório pessoal do nazi.
Acredita-se que os que estavam presentes tenham escutado um ou mais tiros pelas 15h30 daquele dia. Além disso, teorias também afirmam que Braun tomou uma cápsula de cianeto para se matar, e que Hitler deu um tiro em si mesmo.
 Mas ainda existem historiadores que alegam que ele também tomou um frasco do composto químico para cometer o suicídio e depois atirou com a sua pistola.
O cheiro de amêndoas queimadas toma o recinto — anunciando a morte do mais odiado político nazi. 
Heinz Linge, criado de Hitler, e Otto Günsche, oficial do Exército Alemão, entraram no escritório e afirmaram a morte dos dois. Eles estavam lado a lado no sofá mantido no bunker.
ISABELA BARREIROS 

              O QUE ACONTECEU COM O CADÁVER DE HITLER?
Após dar um tiro na sua própria têmpora direita,  o seu corpo percorreu  diversos lugares até que lhe fosse dado um fim definitivo.
Reprodução
Nas primeiras horas da manhã de 29 de abril de 1945, Adolf Hitler casou-se com a sua namorada de longa data, Eva Braun. O matrimônio aconteceu na sala de mapas do seu bunker subterrâneo em Berlim. O conselheiro municipal Walter Wagner realizou a cerimônia, já o Ministro da Propaganda Josef Göebbels e o secretário particular do chanceler, Martin Bormann, atuaram como testemunhas.
Após o evento, Hitler organizou um pequeno almoço de recepção com a sua nova esposa e, por volta de 4 horas da manhã, levou o secretário Traudl Junge para outra sala, onde ditou sua última vontade e seu testamento.
No dia seguinte, quando o Exército Vermelho marchou para a capital alemã, o general Helmuth Weidling, comandante da Área de Defesa de Berlim, disse a Hitler que as forças de defesa provavelmente ficariam sem munição até o final da noite. Após o almoço, Hitler e Braun  despediram-se dos outros oficiais nazistas de alto escalão que ocupavam o Führerbunker. Por volta das 14h30, o casal entrou no escritório e fechou a porta. Passado uma hora, um tiro foi ouvido.
Imediatamente, Bormann e outros oficiais correram para o local e lá encontraram os corpos, já sem vida, caídos num pequeno sofá. A têmpora direita de Hitler estava pingando sangue e a sua pistola estava aos seus pés. Eva não tinha feridas visíveis, mas o cheiro de amêndoas da sala evidenciava um sinal de envenenamento por cianeto.
Os corpos foram carregados pela saída de emergência do bunker. No jardim bombardeado atrás da Chancelaria do Reich, os soldados evolveram o Führer  numa bandeira nazista, banharam os corpos com gasolina e os incendiaram. Embora os cadáveres não tenham sido completamente destruídos, o fogo acabou cessando no início da noite. O que sobrou foi jogado numa cratera rasa e encoberto. 
“Tenente-coronel, há pernas aqui”
Na manhã de 2 de maio, Ivan Churakov, um soldado do Exército Soviético, notou um trecho de solo recentemente virado enquanto ele e o 79º Corpo de Fuzileiros revistavam a Chancelaria. Ele cavou o lugar imaginando que poderia descobrir algum tesouro nazi, em vez disso, bateu com a pá  num pedaço de osso. “Tenente-coronel, há pernas aqui”.
Foi ordenada uma exumação e os soldados desenterraram os corpos de dois cães (supostamente o pastor alemão de Hitler e um de seus filhotes) e os restos gravemente queimados de duas pessoas. Uma autópsia foi realizada alguns dias depois e o corpo de Hitler foi transferido para um túmulo fora de Berlim. Esse seria a primeira entre as várias viagens que os restos fariam.
No inicio de junho daquele ano, os soviéticos reenterraram o corpo numa floresta local. Oito meses depois eles transferiram-no novamente, desta vez, para a guarnição do Exército Soviético em Magdeburgo. Lá permaneceu até 1970, quando os soviéticos abandonaram o lugar e o entregou ao governo civil da Alemanha Oriental.
O fim resumido a cinzas
Sob o controle soviético, os restos mortais de Hitler poderiam ser mantidos em segredo, e o acesso físico a eles seriamente limitado. Os líderes soviéticos temiam que, se o corpo fosse deixado na guarnição ou enterrado  noutro lugar que não estivesse sob o seu olhar atento, o túmulo se tornaria um santuário para os neonazistas.
Yuri Andropov, diretor da KGB, decidiu que os restos mortais deveriam ser destruídos e autorizou uma operação para descartar o corpo. As únicas coisas mantidas foram fragmentos de um maxilar e o crânio, que foram armazenados num prédio do governo em Moscovo. Andropov designou Vladimir Gumenyuk, um oficial da KGB, para liderar uma equipe de três pessoas que se responsabilizaria para escolher um local secreto para o descanso final dos restos mortais de Hitler. 
A guarnição soviética estava cercada por arranha-céus construídos na Alemanha, então a equipe de Gumenyuk montou uma barraca sobre o local onde os ossos foram enterrados para evitar serem vistos. Depois de algumas escavações sem resultados, a equipe percebeu que tinha contado 45 metros em vez de 45 passos de uma coordenada secreta enquanto seguia as instruções para o cadáver. Eles colocaram a terra de volta, mudaram a tenda e começaram de novo.
Disfarçados de pescadores, seguiram em direção as montanhas, parando  num penhasco ao longo de um pequeno riacho. Lá,  num lugar protegido por árvores, eles acenderam duas fogueiras.  Numa era preparada uma sopa, na outra, os restos.
Gumenyuk considerou a segunda cremação como um desperdício de gasolina, mas os restos foram finalmente reduzidos a cinzas. Eles  recolheram-nos  numa mochila, que Vladimir levou para o penhasco e jogou ao vento. Assim, um dos maiores ditadores da história desapareceu, numa nuvem de poeira ao vento.
Apesar das grandes quantias de dinheiro que lhe foram oferecidas para revelar a localização, Vladimir Gumenyuk prometeu levar seu segredo para o túmulo, com medo de que a floresta pacífica se tornasse um local de peregrinação. "Vinte segundos - e o trabalho foi feito", revelou em uma entrevista ao The Sun. "Foi apenas o último voo do Führer."

FABIO PREVIDELLI 




3 comentários:

Anónimo disse...



OBS.


Não faço ideia de quem seja o autor deste texto. Mas o que não deve

acontecer é vê-lo faltar "à Verdade histórica".

Por uma questão de precaução, não podemos dizer que Hitler foi o maior

criminoso da História. Outros houve,por exemplo, no século XX com

passivos criminosos tão ou mais pesados,numerosos e custosos.

Mas, há neste texto, uma evidência histórica que convém ter sempre em

mente: os grandes actores ( e criminosos) da História andam sempre

à procura de uma oportunidade... Quando ela surge chegam quase sempre

a tempo de a executar com a violência e mortandade necessárias.

Por um dever histórico, lembramos que o Século XXI ainda

só tem vinte anos. E que as coisas dão a impressão de não estar a

correr tão bem quanto seria, em termos de vida da Humanidade, o

desejável. Basta rodar o Olhar pelo Mundo actual.


Fiquemos por aqui.


S.D.

ANBerbem

francisco tátá disse...

Por uma questão de verdade convém esclarecer que o título da postagem é da minha autoria, e que continuo a considerar Hitler como o maior criminoso da história.
O autor do texto, Isabela Barreiros, catalogou-o como «HÁ 75 ANOS O FUHRER TIRAVA A PRÓPRIA VIDA NUM BUNKER».
Se o faltar à verdade histórica se centra na afirmação de considerar Hitler como o maior criminoso da história, ela é da minha responsabilidade
F. Tátá

Anónimo disse...



OBS.


É necessário que seja aqui feito um auto reparo: deu-se maior importância ao título da postagem do que propriamente ao título do artigo histórico sobre o hitlerismo.

Quanto a hierarquia dos criminosos de guerra,é apenas uma escolha. E, em verdade, direi que não sei quais serão as mortandades maiores e mais violentas.
Se foram os milhões de gaseados ou as dezenas de milhões que morreram a custa de grandes fomes provocadas por agentes políticos asiáticos cujos nomes são amplamente conhecidos. Isto sem nunca esquecer, os 65 milhões de Refugiados da actualidade ( causados por políticos ainda pouco conhecidos).

( E como tenho um lastro nominal ascendente judeu, dó-nos tudo regressar a este passado ainda muito recente). Não estando garantido que os genocídios deixem de tornar a acontecer.


Saudações Democráticas


ANBerbem