JOSÉ POLICARPO
A verdade é
libertadora!
Em nome dos princípios da verdade e
da confiança entre os administrados e a administração, a informação passada por
estes àqueles, terá, obrigatoriamente, de ser fidedigna e corresponder à
realidade dos factos. Não consigo, por isso, entender a posição de muitos
técnicos de saúde a reclamar por meios de proteção e os nossos governantes a
dizer que não há falta de coisa alguma.
Na
verdade, os bastonários das várias ordens que representam os técnicos de saúde,
reiteradamente, vêm denunciar junto dos órgãos de comunicação social, que
existem várias unidades de saúde, onde faltam instrumentos de proteção
individual, máscaras, luvas e fatos, e, consequentemente, é um problema que
demora a ser resolvido.
Ou
seja, é imperioso que o governo português venha informar os portugueses do que
se passa no terreno, para que todos, possam, individualmente, avaliar a sua
atuação. É assim que deverá funcionar numa verdadeira democracia. Caso
contrário, caminharemos, paulatinamente, para um regime cheio de dúvidas onde a
irresponsabilidade e a mentira serão a norma, significando a distorção do bem
comum.
No
que concerne à região do Alentejo esta pandemia vem evidenciando, pelo menos no
que aos números diz respeito, contaminados e óbitos, por enquanto, um grande e
elevado comportamento deste povo. Só espero, no fim disto tudo, vir aqui
repetir e enaltecer este facto. Cumpram até ao fim as recomendações das
autoridades de saúde. Estou certo, que, os alentejanos, são diferentes, do resto,
e, em tudo.
Por
último, vi ontem noticiado que, um lar da cidade de Évora, não obstante cumprir
com todas as normas de contenção recomendadas, como por exemplo; turnos de
quinze dias realizados pelas funcionárias, tem, contudo, uma utente que
necessita de cuidados médicos fora e é transportada, penso que por transporte
alugado pelo Estado, conjuntamente, com os outros pacientes de outros locais.
Expliquem-me, que, não entendo, nesta situação, como é conseguido a contenção
recomendada. Uns andam dentro da lei, outros, inconscientemente, acham que nada
lhes acontece. Tenham vergonha se fazem o favor.
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