segunda-feira, 16 de março de 2020

REGRESSO À INFÂNCIA....


               OS GENÉRICOS DO MEU TEMPO
 Tantas dúvidas com os genéricos e ao fim e ao cabo eles já existiam há muito tempo.
E de borla…ou quase.

Recordo a infância:

                                Estava “fraquinho” ou com poucas cores – caminho do Monte da  Barranca  onde o leite da burra ao fim de uma semana me punha logo em forma.












A gripe aparecia, a febre não dava descanso – o Chico Garcias (meu Padrinho e protector) mandava de imediato dois pombinhos, sacrificados do extenso pombal para um caldinho bem quente. Era remédio santo.







A tosse não dava descanso (será convulsa?) – pois nada melhor que subir aos eucaliptos (ás costas do meu pai) na Ladeira da Caeira, mexer nas folhas, aspirar o cheiro do eucalipto, trazer uma “ramada” para cabeceira da cama e ferrar um sono reparador.







Persiste a tosse? – Bem, vamos então aos figos bravos, enfrentem-se os espinhos, faça-se um golpe nos mesmos, deixe-se o líquido correr para uma chávena e beba-se o mesmo.








Para “coisas” mais sérias lá estava o Dr. Xavier para com o famoso “PALMITATO” nos curar de todas as maleitas.

 E se fosse coisa ainda mais séria o Dr. Matias curava-nos com um bom banho de imersão, de água fria ou quente, conforme as circunstâncias.
Tínhamos ainda o Dr. Galhardas para nos arrancar os dentes, sem necessidade alguma de “chapas”, ou o farmacêutico Pita com as suas famosas “pastilhas”.
Era assim na minha meninice.
Agora?.....
Chico Manuel


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