OS GENÉRICOS DO
MEU TEMPO
E de borla…ou
quase.
Recordo a
infância:
Estava
“fraquinho” ou com poucas cores – caminho do Monte da Barranca onde o leite da
burra ao fim de uma semana me punha logo em forma.
A gripe
aparecia, a febre não dava descanso – o Chico Garcias (meu Padrinho e protector)
mandava de imediato dois pombinhos, sacrificados do extenso pombal para um
caldinho bem quente. Era remédio santo.
A tosse não
dava descanso (será convulsa?) – pois nada melhor que subir aos eucaliptos (ás
costas do meu pai) na Ladeira da Caeira, mexer nas folhas, aspirar o cheiro do
eucalipto, trazer uma “ramada” para cabeceira da cama e ferrar um sono
reparador.
Persiste a
tosse? – Bem, vamos então aos figos bravos, enfrentem-se os espinhos, faça-se
um golpe nos mesmos, deixe-se o líquido correr para uma chávena e beba-se o
mesmo.
Para “coisas”
mais sérias lá estava o Dr. Xavier para com o famoso “PALMITATO” nos curar de
todas as maleitas.
E se fosse coisa ainda mais séria o Dr. Matias curava-nos
com um bom banho de imersão, de água fria ou quente, conforme as
circunstâncias.
Tínhamos ainda
o Dr. Galhardas para nos arrancar os dentes, sem necessidade alguma de “chapas”,
ou o farmacêutico Pita com as suas famosas “pastilhas”.
Era assim na
minha meninice.
Agora?.....
Chico Manuel
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