quarta-feira, 25 de março de 2020

CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA DIANA/FM


                                                                            JOSÉ POLICARPO
                          Responsabilidade máxima em tempos difíceis
Embora o tempo em que vivemos levante muitas e delicadas preocupações, contudo o sensato é lidarmos com o máximo de serenidade possível, cumprindo com todas as indicações fornecidas pelas autoridades de saúde.
Este deverá ser procedimento dos cidadãos individualmente considerados. No fundo, o cidadão que respeita os outros respeita-se a si próprio.
O número de pessoas infetadas no Alentejo é, aparentemente, um caso de sucesso tendo em conta o panorama nacional. O Alentejo representa, no todo nacional, menos de 1% dos infetados. Mas não podemos baixar os braços e a prevenção deverá estar no máximo.
Contudo, no concelho de Évora, a câmara municipal, tem estado à espera de indicações da entidade regional de saúde para atuar. Não sendo eu um especialista em saúde pública, parece-me uma atitude no mínimo displicente. Vem isto a propósito da desinfeção dos espaços públicos da cidade, matéria que o senhor presidente do município reputa de desnecessária e dispendiosa. Afirmando mesmo que seria dinheiro deitado fora.
Ora, não sei se é ou não curial e mesmo adequado proceder-se à desinfeção dos espaços públicos da cidade de Évora, porém, o senhor presidente do município, cuja legitimidade para representar os eborenses fora constituída nas últimas eleições autárquicas, está obrigado a esclarecer os seus representados, qual ou quais as razões que justificam essa posição. É assim em democracia, que as coisas devem funcionar.
Por último, têm me chegado várias informações de que a recolha do lixo doméstico na cidade está a ser realizada de forma deficiente e pouco cuidada. Por isso, é obrigação do município de Évora garantir a recolha dos lixos de forma regular e higienizada, sobretudo, em tempos de pandemia.


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