JOSÉ POLICARPO
Responsabilidade
máxima em tempos difíceis
Embora o tempo em que vivemos
levante muitas e delicadas preocupações, contudo o sensato é lidarmos com o
máximo de serenidade possível, cumprindo com todas as indicações fornecidas
pelas autoridades de saúde.
Este
deverá ser procedimento dos cidadãos individualmente considerados. No fundo, o
cidadão que respeita os outros respeita-se a si próprio.
O
número de pessoas infetadas no Alentejo é, aparentemente, um caso de sucesso
tendo em conta o panorama nacional. O Alentejo representa, no todo nacional,
menos de 1% dos infetados. Mas não podemos baixar os braços e a prevenção
deverá estar no máximo.
Contudo,
no concelho de Évora, a câmara municipal, tem estado à espera de indicações da
entidade regional de saúde para atuar. Não sendo eu um especialista em saúde
pública, parece-me uma atitude no mínimo displicente. Vem isto a propósito da
desinfeção dos espaços públicos da cidade, matéria que o senhor presidente do
município reputa de desnecessária e dispendiosa. Afirmando mesmo que seria
dinheiro deitado fora.
Ora,
não sei se é ou não curial e mesmo adequado proceder-se à desinfeção dos
espaços públicos da cidade de Évora, porém, o senhor presidente do município,
cuja legitimidade para representar os eborenses fora constituída nas últimas
eleições autárquicas, está obrigado a esclarecer os seus representados, qual ou
quais as razões que justificam essa posição. É assim em democracia, que as
coisas devem funcionar.
Por
último, têm me chegado várias informações de que a recolha do lixo doméstico na
cidade está a ser realizada de forma deficiente e pouco cuidada. Por isso, é
obrigação do município de Évora garantir a recolha dos lixos de forma regular e
higienizada, sobretudo, em tempos de pandemia.
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