JOSÉ POLICARPO
Vírus, vírus e mais
vírus
As nossas vidas estão totalmente
condicionadas pela ameaça da pandemia que teima em permanecer sobre a cabeça de
todos. Embora não haja, até ao momento, caso algum de covid-19 diagnosticado na
região do Alentejo, o certo é que, o número de casos verificados nas restantes
zonas do país, indiciam que mais cedo do que tarde, teremos, também, no
Alentejo pessoas infetadas.
Por
isso, não deveremos baixar as armas na luta contra este maldito vírus, que até
há pouco tempo era, totalmente, desconhecido da comunidade científica. As
recomendações das autoridades de saúde deverão ser seguidas à risca; o
distanciamento social significa, que devemos manter-nos distanciados das outras
pessoas, no mimo, 2 metros. A higienização das mãos deverá ser uma constante.
Deste modo, contribuiremos para a atenuação da propagação do vírus.
Na
verdade, não é o tempo para fazer o balanço das respostas dadas pelas
autoridades públicas, à cabeça, o governo de Portugal, na luta contra o
covid-19. Sabe-se, no entanto, que o vírus é altamente contagioso, por isso, as
respostas para atenuar a sua propagação, têm de ser eficazes, senão, quanto se
julga saber, 1% da população será infetada no curto prazo. O que significa, no
caso português, cerca de 100.000 pessoas infetadas e 2% destas a precisar de
cuidados intensivos, como por exemplo de ventilação mecânica.
O país só tem
1 300 ventiladores disponíveis, se o houvesse 2 % das 100.000 pessoas
infetadas a necessitarem de ser ventiladas, significaria que, possivelmente,700
pessoas, morreriam por falta de equipamentos disponíveis. O país não iria
suportar tal circunstância.
Por
último, face ao que é conhecido, sem querer fazer o balanço político da gestão
desta calamidade pública levada a cabo pela Câmara Municipal de Évora, mesmo
com competências limitadas em matéria de saúde pública, parece-me que deverá
ser mais ativa na divulgação das medidas de contenção e prevenção junto dos
seus munícipes. Por seu lado, as instituições privadas de Évora estão a dar um
grande exemplo. Veja-se o caso dos estabelecimentos comerciais junto da praça
Giraldo, que encerraram as suas portas, contribuindo assim, estou certo, para o
sustar da propagação da doença.
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