quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

NÃO SE PASSARAM COMIGO MAS TENHO QUE AS COMPARTILHAR...


Em tempos passados, entre dois copos e muita conversa, num daqueles serões que ficam para a memória, foram-me contadas estas “estórias” que não posso deixar de compartilhar convosco.
                                                           
                              FLATULÊNCIAS

Esta foi o Dino que me contou:

Um amigo meu, por sinal da minha idade, no seu tempo de namoro com a Senhora com quem presentemente está casado, estava namoricando à janela (como era hábito na altura), numa noite de grande invernia (chovia se Deus a mandava, como por cá se diz)).
Como a chuva não parava e as “beiras” lhe caiam em cima, estava encharcado que nem um pinto, o que motivou a comiseração da futura sogra, sentada à chaminé, usufruindo conjuntamente com o marido do aconchego de um bom lume de chão.
“Deixa lá entrar o rapaz pelo menos para se enxugar aqui ao lume”.
“Era o que faltava. Ele que vá mas é para casa”.
Mas eles já se namoram há tanto tempo! Coitado está todo molhado. Ainda apanha alguma constipação”.
Tanto pediu que por fim o futuro sogro lá concordou.
“Venha aqui para dentro e sente-se ai ao lume, para ver se enxuga a roupa”
E então o meu amigo, lá foi.
Puxou de um mocho (uma espécie de banco de pernas curtas, feito das pernadas de oliveira, ou azinheira) para se sentar.
Fosse do nervoso (era a primeira vez que tinha ordem de entrar na casa da namorada) fosse da pouca altura do banco o certo é que quando se dobrou para se sentar não pode evitar de soltar um pêido.
Corado até há raiz dos cabelos e sem saber como salvar a situação agarrou no alicate e foi “mexer” as brasas do lume.
Foi então que o futuro sogro se sai com esta:
ENTÃO, VAIS ASSÁ-LO?

E esta foi o Carlos Pirata:

Um moço, num desses bailes de Aldeia, com a casa sempre cheia, andava bailando com uma moçoila.
Certo é que por mais voltas que desse não conseguiam acertar o passo. Tudo por culpa da rapariga que ora se abanicava, ora pulava demais, ora se retraía …enfim remexia-se muito mas não acompanhava o ritmo da dança.
Intrigado pela falta de jeito, e porque já a tinha visto bailar, e bem, teve mesmo que perguntar se algo de mal se estava a passar.
Sabe, devo ter apanhado por aqui, com tanta gente, uma pulga que não me larga. Se me dá licença vou ali à casa de banho para ver se a apanho e me vejo livre dela”.
E foi. E ele ficou à porta da casa de banho esperando o regresso.
A rapariga estava era mal da barriga…e mal se apanhou sozinha pregou três valentes “marmelos”.
Quando regressou:
“Então apanhou-a’”
“Ná. Não consegui”
Ora porra deixou-a fugir…mas ainda lhe atirou três tiros”.

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