Os povos bárbaros invadiram o Império Romano não como
numa simples incursão militar, mas com o intuito de fixarem ali a sua
residência.
Eles tinham procedências muito diversas seja geográficas, étnicas, religiosas ou culturais.
O termo “bárbaro” foi cunhado pelos gregos para significar “que não é grego”.
Foi adotado pelos romanos em sentido análogo, indicando os povos que não tinham um Direito ou uma escrita como Roma.
Eles tinham procedências muito diversas seja geográficas, étnicas, religiosas ou culturais.
O termo “bárbaro” foi cunhado pelos gregos para significar “que não é grego”.
Foi adotado pelos romanos em sentido análogo, indicando os povos que não tinham um Direito ou uma escrita como Roma.
Assumindo pela força a direção da sociedade, provocaram um tal embrutecimento
que a Idade Média se iniciou com o mais pavoroso colapso de civilização que a
História registrou.
Bárbaro ou selvagem
Para que a extensão desse colapso possa ser medida, é necessário ter-se em
conta aquilo que diferencia o selvagem do homem civilizado.
A total ignorância de tudo ou quase tudo o que constituiu a civilização cria no
selvagem uma inadaptabilidade quase completa para a vida civilizada. Por isso muitos selvagens, como ainda em nossos dias se observa nas missões que
levam a cabo a catequese dos nossos índios, não podem resistir à brusca
transplantação de toda a sua existência para um ambiente plenamente civilizado. Muitos sofrem com essa transplantação um dano irreparável em sua saúde. Os
poucos dentre eles que sobrevivem ao choque, depois de viverem longos anos em
uma vida civilizada fogem bruscamente. E o mesmo fato se dá, se bem que mais raramente, com os filhos de selvagens já
catequizados, quando transplantados para um ambiente de grandes cidades.
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