A inconsciência
reinante
A entrevista dada pelo professor
Álvaro Santos Pereira à comunicação social deste fim-de-semana veio chamar à
atenção para um aspeto que, na minha opinião, é determinante para o sucesso do
país. O país terá que ter excedentes orçamentais nos próximos anos, caso
contrário, viveremos sempre debaixo da incerteza financeira.
O
país não pode nem deve viver com a dívida pública no nível quem tem. A dívida
pública, uma obrigação que cabe a todos os portugueses, é uma das maiores do
mundo. Por isso, só há um caminho para a credibilização internacional do país,
o da redução da dívida. Quem defender o contrário, ou anda distraído, ou,
então, não passa de um demagogo perigoso.
Na
verdade, o discurso das esquerdas radicais, bloco, partido comunista e de
alguns socialistas, não passa do mais puro populismo. Porque não é possível
viver com uma despesa acima da receita, ano após ano. E disso são exemplo as
três intervenções externas ocorridas no nosso país, nos últimos 44 anos.
Por isso, as
administrações públicas, central, regional e local, terão de ser reformadas em nome
da eficiência. A eficiência do Estado é o meio e o instrumento adequado para
conseguirmos ter melhores serviços com menos despesa. Estou em crer que não
estarei equivocado e, quem afirmar e defender o contrário, não quer o melhor
para os portugueses
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