Primeira jornada
Ouvi com alguma atenção os discursos
das primeiras transmissões da nova legislatura da AR. Não fiquei
particularmente deslumbrada com nenhum, gostei mais de uns do que outros,
naturalmente. Sofri com as dificuldades da deputada de quem todos, pior que
melhor, falam, mas consegui reeducar o meu ritmo e ouvi-la mesmo.
Fiquei
também com pena de que, depois da performance ao vivo que a fragiliza e com as
ainda excentricidades que fizeram rodar os holofotes sobre si e o seu assessor,
o que tenha dito por escrito, nos suportes mais acessíveis a uma comum cidadã
interessada como eu, não tivesse elaborado mais sobre a agenda dos que ali na
AR está a representar. Vou continuar a acompanhar para ver se o rumo muda. É
que senão arrisca-se a apenas cair no lado diametralmente oposto ao do
chegadiço popular deputado anti-deputados, e que, a propósito de qualquer tema,
questão ou oportunidade de contributo, mais não faz que “passar a cassette”.
Essa prática está mais elaborada por certa equipa decana, que a faz já há
décadas com a mestria de canção de embalar, ao ponto de nos distrair de a ouvir
com mais atenção quando sai das bancadas da oposição para os
lugares de governo. E é pena.
lugares de governo. E é pena.
Aguardo
as próximas jornadas com alguma curiosidade e não deixo de ficar espantada com
a espécie de elevação a assunto politico da gracinha, normal e injustamente
dedicada ao género masculino, de disfarçar a eficácia e a eficiência começando
e
limitando a discussão a se “o tamanho importa”.
limitando a discussão a se “o tamanho importa”.
Até
para a semana.
Cláudia Sousa Pereira
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