JOSÉ POLICARPO
Talvez seja tempo
de mais!?!
Todos nós conhecemos ou já ouvimos
falar que nos centros históricos dos países mais desenvolvidos o acesso do
trânsito rodoviário está fortemente condicionado. As razões são por de mais
evidentes. As ruas e as travessas não estão pensadas para assegurarem uma boa
mobilidade pedonal e, em simultâneo, permitirem a fluidez do trafego
rodoviário.
No
caso da nossa cidade, aparentemente, tudo é permitido. Não são raras as vezes
que podemos verificar autocarros a obstaculizarem o trânsito no centro
histórico. Ainda esta semana foi-me dado a conhecer que, um autocarro de
turismo, teve grande dificuldade em passar pelo arco do aqueduto, no início da
rua da Aviz causando grande constrangimento ao trânsito nessa zona.
Os
arcos do aqueduto da água de prata não foram pensados para autocarros de
cinquenta passageiros. O aqueduto fora construído há quase cinco séculos.
Ora,
o município de Évora tem que repensar a mobilidade no centro histórico no
sentido de assegurar aos pões, conforto e a segurança necessária. Por razões
óbvias, terá que estabelecer a proibição do acesso aos autocarros de turismo.
E, aqui, não poderá haver exceções. Não consigo compreender a razão da
permissão do estacionamento de autocarros na rua dos colegiais em frente ao
seminário. Não percebem que essa situação é potencializadora de acidentes?!
A
solução para esta questão, do trânsito no centro histórico, talvez possa passar
pela construção de um ponto onde os autocarros de turismo possam descarregar as
pessoas e aí ficarem estacionados. Temos espaço suficiente para o fazer. O
Rossio de S. Braz e a chamada “doca seca”, se calhar seriam uma boa resposta
para esta questão. Já pensaram nisso?
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