RUI MENDES
O XXII Governo
Esta semana foi-nos dado a conhecer
o elenco do XXII Governo Constitucional.
Este
Governo cresce em número de ministérios. Vamos ter 19 ministros e um Conselho
de Ministros que será composto por 22 membros (o primeiro-ministro, mais 19
ministros e 2 secretários de Estado).
Pese
embora tenha crescido em ministérios tem muito do anterior Governo.
Entram
dois novos ministros que irão tutelar os ministérios da Coesão Territorial e o
do Mar.
Todo
o resto do elenco governativo ou se mantém ou, quando muito, assume um outro
cargo, passando alguns secretários de Estado à posição de ministros.
Saídas
temos três: Vieira da Silva (Trabalho e Segurança Social), Capoulas Santos
(Agricultura) e Ana Paula Vitorino (Mar). Todos saem por diferentes razões.
António
Costa mantém os ministros das áreas em que o Governo mais falhou (Saúde,
Justiça, Segurança, Educação e Transportes), o que não augura nada de bom.
Promove
a ministra a secretária de Estado que manteve a intransigência da negociação
com os professores, assumindo esta a pasta da Modernização do Estado e da
Administração Pública. O perfil demonstrado no anterior cargo leva-nos a
acreditar que terá forte contestação.
Retirou
peso ao Ministério da Agricultura
Deu
maior importância ao Ministério da Economia.
Mudou
de ministro no Ministério do Mar. Esperemos que finalmente se dê a importância
devida às questões do mar, dos portos e das pescas. É importante para a
economia do país valorizar estes sectores e não relega-los para planos
secundários. Também porque Portugal tem a 3ª maior zona maritima europeia e uma
importante localização geográfica atlântica.
Estamos
expectantes para peceber como se fará a articulação entre as pastas do
Planeamento, das Infraestruturas e da Habitação e a da Coesão Territorial.
Estamos
também expectantes do trabalho que será feito pela ministra da Coesão
Territorial. Os territórios de baixa densidades desde à muito que aspiram por
politicas publicas que eliminem as enormes assimetrias que o país e as regiões
possuem, que se promovam politicas que consigam a tão almejada coesão dos
territórios. As medidas tomadas não tem tido os resultados que os habitantes
destes territórios tanto esperam. Daí a expectativa pelo trabalho que este
ministério irá desenvolver.
As
políticas são importantes, mas mais ainda é conseguir-se atingir resultados. E
se por vezes as politicas até têm objetivos positivos, já os resultados ficam
muito aquém do que é esperado.
Até
para a semana
Rui
Mendes
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