JOSÉ POLICARPO
O absurdo tem
limites!
Escrevo esta crónica no final da
tarde de terça-feira. No dia de hoje passei de automóvel pela avenida da
Malagueira, para quem não consegue identificá-la é aquela que serve também as
instalações da Junta da Malagueira/ União de Freguesias da Malagueira e Horta
das Figueiras.
Vem
isto a propósito da quantidade de ervas que os passeios dessa avenida
apresentam. A cidade está descuidada, mas é tão evidente que não queria
acreditar. Estavam uns senhores sentados nuns dos bancos que aí existem e com
aquele cenário descuidado a envolve-los, mais parecia uma daquelas fotografias
tiradas numa cidade bombardeada do médio oriente, que entram nas nossas casas
emitidas pelos noticiários da televisão.
Na
verdade, a cidade de Évora nunca teve os espaços públicos tão votados ao
descuido. Não conheço o motivo deste desleixo, porém a situação é muito
preocupante para que se mantenha tal e qual. A cidade de Évora vive sobretudo
da sua imagem e se não for cuidada e tratada adequadamente, todos perderemos
com isso, direta ou indiretamente. Há menos conforto para aqueles que decidiram
aqui viver e aqueles que a pretendem visitar, seguramente, serão menos.
Por
outro lado, acho absolutamente inconcebível que o presidente da Junta de
Freguesia da Malagueira não consiga mobilizar os meios adequados para que, pelo
menos, os espaço que envolve o edifício onde está instalada a junta, se
mantenha, dignamente, limpo.
Dito
isto, o presidente da Câmara Municipal de Évora com a colaboração dos
presidentes de junta das freguesias urbanas do concelho têm que deitar, todos,
mãos à obra e limparem a cidade, porque foi para isso que foram eleitos.
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