Os
Fenícios eram um povo de navegadores e comerciantes originários do actual
Líbano e da zona costeira da moderna Síria. A abundância de peixe das nossas
costas interessou os Fenícios na pesca e na salga de peixe, mas também na
procura de metais, como a prata, o cobre e o estanho.
Traziam produtos, como tecidos, vidros, porcelanas,
armas e objectos de adorno, para fazerem as suas trocas comerciais. Fundam as
Feitorias, isto é, uma espécie de postos comerciais, no litoral. Criaram o
primeiro alfabeto, constituído por 22 consoantes, e utilizaram o papiro para
escreverem. Infelizmente, em termos materiais e arquitectónicos temos poucos
vestígios sobre este povo (o subsolo do claustro da Sé de Lisboa é um dos
poucos exemplos).
6. Gregos
Os Gregos chegaram depois à Península, concorrentes comerciais dos Fenícios, fundam várias colónias, tais como Alcácer do Sal. Estes introduziram a civilização helénica no Sul e Leste da Península. Como vestígios da sua presença deixaram a ânfora (uma das primeiras peças para armazenar mantimentos), vasos e moedas. Embora se considerem lendas, diz-se que Ulisses fundou Lisboa, e o filho deste, Abidis, fundou Santarém.
Os Gregos chegaram depois à Península, concorrentes comerciais dos Fenícios, fundam várias colónias, tais como Alcácer do Sal. Estes introduziram a civilização helénica no Sul e Leste da Península. Como vestígios da sua presença deixaram a ânfora (uma das primeiras peças para armazenar mantimentos), vasos e moedas. Embora se considerem lendas, diz-se que Ulisses fundou Lisboa, e o filho deste, Abidis, fundou Santarém.
A maior contribuição grega na cultura das populações
deste território foi sem dúvida a noção de moeda, que começou a ser cunhada
localmente em Emporion no século V a.C. e em Rodes no século seguinte. Esta
prática, porém, só se tornou corrente nos restantes territórios da Península
Ibérica nos anos posteriores e sob a influência de Cartago.
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