quinta-feira, 4 de julho de 2019

COMEMORAÇÃO

Assinalamos a comemoração do 52º aniversário do GRUPO AMIGOS DE MONTEMOR (GAM), cujo programa se anexa.

Destacamos em especial a apresentação do novo livro do nosso amigo e colaborador AUGUSTO MESQUITA com o título de «GRUPO AMIGOS DE MONTEMOR-O-NOVO – SALPICOS DA SUA HISTÓRIA».
Augusto Mesquita, que nos concede o privilégio de ser um dos que vestem a camisola do Al Tejo, tem-se distinguido ao longo da sua vida, pelo carinho que dedica à literatura, muito em especial recordando-nos pessoas, monumentos, tradições, usos e costumes e deixando-nos uma valiosa herança sobre agremiações, grupos e associações de Montemor-o-Novo.

Aqui lhe deixamos um breve resumo de toda a sua obra já publicada:

Trabalhos do autor
Em 1962 escreveu o drama em 3 actos Obrigado Totobola”, com o qual o Grupo Cénico “Os Montemorenses” concorreu ao Concurso de Arte Dramática organizado pelo Secretariado Nacional da Informação – SNI, interpretação que teve direito a transmissão televisiva (resumo) pela Rádio Televisão Portuguesa.
Seguiu-se em 1963, a peça teatral, igualmente em 3 actos O Imprevisto. Uma crítica à guerra colonial e não só, a qual foi reprovada pela Comissão de Exame e Classificação dos Espectáculos – “Censura”, e impedida de ser representada em Portugal. Na sequência da decisão, teve direito a entrevista com a PIDE, e certamente por ser menor, mostraram-lhe apenas a cartolina amarela.
O Serviço Militar Obrigatório primeiro, e o ingresso na CP no Entroncamento, depois, levaram-no a arrumar a caneta. Mas, três décadas depois da decisão tomada, em 19 de Outubro de 1997, revoltado com o programa televisivo “Horizontes da Memória”, no qual o Professor José Hermano Saraiva tratou tão mal a sua Terra, ocultando o melhor que cá existe, comunicou-lhe o seu desagrado e decidiu escrever uma obra sobre Ela, a compilação, “Montemor-o-Novo, um pouco de história e algumas curiosidades...”.
Este trabalho (com mais de seiscentas páginas, engrandecidas com fotografias da época, pois a história da Vila Notável é enorme) deu-me um enorme prazer, pois permitiu-me ficar a saber quase tudo sobre Montemor-o-Novo. O Castelo, o Paço do Alcaides, os alcaides – mores que nele habitaram, os monarcas que realizaram cá cortes, o desaparecido pelourinho, as igrejas, os conventos, os hospitais, os cineteatros, as praças de touros (existiram duas), os monumentos, os diversos edifícios públicos, os jardins, a inauguração da energia eléctrica e da água canalizada, com os consumos diários, as lutas dos trabalhadores por condições de vida condigna, que em 1855, Mora, Cabeção, Brotas e Pavia faziam parte das 21 freguesias do nosso Concelho, e ainda, um pequeno historial de todas as colectividades de cultura e recreio, dos clubes desportivos, e das associações particulares de solidariedade social e humanitárias.
Esta compilação, que funciona quase como uma enciclopédia em relação à Vila Notável, não pode manter-se muito mais tempo na gaveta...
Em 2004 escreveu “Contributo para a História do Grupo União Sport”. Deste quarto trabalho, foram impressos artesanalmente dois exemplares, e um deles, foi prenda de anos ao GUS pela comemoração dos seus 90 aos de existência.
No ano seguinte, por sua conta e risco, resolveu mandar editar a obra, e escolheu o dia 1 de Maio (comemoração do 78.º aniversário do Estádio 1.º de Maio), para proceder ao lançamento do livro .
Em Março de 2007 passou a colaborar com o jornal “Folha de Montemor”.é o responsável pelo preenchimento da rubrica “Vasculhar o passado”, que todos os meses relata factos outrora ocorridos na Vila Notável.
Em 2007, em homenagem ao nosso conterrâneo São João de Deus, surgiu mais uma compilação: O Santo, o Beato e os Padres Montemorenses. Este trabalho foi editado pela Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo. A cerimónia do lançamento do livro, ocorreu no dia 7 de Julho do ano acima referido, no Centro Social Dr. Alfredo Maria Praça Cunhal.
Associando-se à comemoração do 150.º aniversário da Sociedade Antiga Filarmónica Montemorense “Carlista”, escreveu a compilação “Sociedade Carlista – pedaços da sua história”.  A cerimónia do lançamento do livro, ocorreu no dia 30 de Junho de 2011 na Sociedade Carlista, que ocorreu no dia 30 de Junho de 2011 na Sociedade Carlista, que editou a obra.
No início de 2014, iniciou um moroso e difícil trabalho de pesquisa, selecção e classificação de todos os troféus existentes na sede do Grupo União Sport referentes às diversas  categorias e secções existentes no GUS, num total de 504 troféus, que culminou com a feitura do catálogo do ambicionado museu.
Em 4 de Janeiro de 2015 (ainda integrado nas comemorações do Centenário do GUS), foi inaugurado o Museu Tomé Adelino Vidigal, homenagem ao primeiro Capitão da Equipa Sénior.
Em 2017, associando-se à comemoração do 50.º aniversário do Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo, do qual é Presidente da Mesa da Assembleia Geral, escreveu a compilação “Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo – salpicos da sua história”. Por dificuldades financeiras, foi necessário aguardar dois anos para a sua edição.
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O Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo tem o grato prazer de convidar V.Exª.para a comemoração do 52º.Aniversário do GAM, no dia 06 de Julho de 2019, pelas 21h, no Convento de S.Domingos, com:
 - Apresentação do livro da autoria de Augusto Mesquita "Grupo dos Amigos de Montemor-Salpicos da sua História".
 - Fados de Coimbra com o grupo "Serenata ao Luar", com a coordenação de Luís Martins e a participação especial do Tuno da Universidade Sénior/Estudos Gerais, Carlos Bento.
 Durante este evento será servida uma ceia para que possam degustar a noite de Fados de Coimbra, pelo que agradecemos que se inscrevam até ao dia 04 de Julho de 2019, procedendo ao pagamento de 16€, uma vez que teremos de indicar o número de sócios que irão estar presentes até essa data.
 Com os melhores cumprimentos, e agradecendo a V/ divulgação deste Evento.
 Paulo Xavier








1 comentário:

Anónimo disse...



OBS.


Caro Augusto Mesquita


Tivemos a oportunidade, em Junho, por ocasião desta ultima Chicharada, no

Alandroal, de trocar consigo algumas impressões.

Ficou-me a Imagem de quem respira a História da sua terra com uma enorme

luminosidade interior, atento ao feitos do povo montemorense que foi

assim construindo um passado cheio de consequências no presente.

A sua visão dinâmica da Historia Local, é uma lição util e proveitosa

que já se tornou e tornará indispensável para quem, pelos mais diversos

motivos, vier a interrogar-se sobre as razões de ser dos "Lugares,Gentes

e Feitos" de Montemor o Novo. Uma terra que é preciso historiá-lo,foi

sempre marcando presença activa e intervindo em muitas acções decisivas

da História de Portugal.

Seja a que entretanto já passou. Seja a que está e vai continuar em

curso. São estes os três tempos em que andamos a vê-lo construir e a

fazer interagir os documentos e registos da sua necessária visão

historiográfica.


Saudações especiais/Abraço


Antonio Neves Berbem