Destacamos em especial a apresentação do novo livro do
nosso amigo e colaborador AUGUSTO MESQUITA com o título de «GRUPO AMIGOS DE MONTEMOR-O-NOVO –
SALPICOS DA SUA HISTÓRIA».
Augusto Mesquita, que nos concede o privilégio de ser um
dos que vestem a camisola do Al Tejo, tem-se distinguido ao longo da sua vida,
pelo carinho que dedica à literatura, muito em especial recordando-nos pessoas,
monumentos, tradições, usos e costumes e deixando-nos uma valiosa herança sobre
agremiações, grupos e associações de Montemor-o-Novo.
Aqui lhe deixamos um breve resumo de toda a sua obra já publicada:
Trabalhos do
autor
Em 1962 escreveu o drama em 3 actos Obrigado Totobola”, com o qual o Grupo
Cénico “Os Montemorenses” concorreu ao Concurso de Arte Dramática organizado
pelo Secretariado Nacional da Informação – SNI, interpretação que teve direito
a transmissão televisiva (resumo) pela Rádio Televisão Portuguesa.
Seguiu-se em 1963, a peça teatral, igualmente em 3
actos O Imprevisto. Uma crítica à
guerra colonial e não só, a qual foi reprovada pela Comissão de Exame e
Classificação dos Espectáculos – “Censura”, e impedida de ser representada em
Portugal. Na sequência da decisão, teve direito a entrevista com a PIDE, e
certamente por ser menor, mostraram-lhe apenas a cartolina amarela.
O Serviço Militar Obrigatório primeiro, e o ingresso
na CP no Entroncamento, depois, levaram-no a arrumar a caneta. Mas, três
décadas depois da decisão tomada, em 19 de Outubro de 1997, revoltado com o
programa televisivo “Horizontes da Memória”, no qual o Professor José Hermano
Saraiva tratou tão mal a sua Terra, ocultando o melhor que cá existe,
comunicou-lhe o seu desagrado e decidiu escrever uma obra sobre Ela, a
compilação, “Montemor-o-Novo, um pouco
de história e algumas curiosidades...”.
Este trabalho (com mais de seiscentas páginas,
engrandecidas com fotografias da época, pois a história da Vila Notável é
enorme) deu-me um enorme prazer, pois
permitiu-me ficar a saber quase tudo sobre Montemor-o-Novo. O Castelo, o
Paço do Alcaides, os alcaides – mores que nele habitaram, os monarcas que
realizaram cá cortes, o desaparecido pelourinho, as igrejas, os conventos, os
hospitais, os cineteatros, as praças de touros (existiram duas), os monumentos,
os diversos edifícios públicos, os jardins, a inauguração da energia eléctrica
e da água canalizada, com os consumos diários, as lutas dos trabalhadores por
condições de vida condigna, que em 1855, Mora, Cabeção, Brotas e Pavia faziam
parte das 21 freguesias do nosso Concelho, e ainda, um pequeno historial de
todas as colectividades de cultura e recreio, dos clubes desportivos, e das
associações particulares de solidariedade social e humanitárias.
Esta compilação, que funciona quase como uma
enciclopédia em relação à Vila Notável, não pode manter-se muito mais tempo na
gaveta...
Em 2004 escreveu “Contributo
para a História do Grupo União Sport”. Deste quarto trabalho, foram
impressos artesanalmente dois exemplares, e um deles, foi prenda de anos ao GUS
pela comemoração dos seus 90 aos de existência.
No ano seguinte, por sua conta e risco, resolveu
mandar editar a obra, e escolheu o dia 1 de Maio (comemoração do 78.º
aniversário do Estádio 1.º de Maio), para proceder ao lançamento do livro .
Em Março de 2007 passou a colaborar com o jornal “Folha de Montemor”.é o responsável
pelo preenchimento da rubrica “Vasculhar
o passado”, que todos os meses relata factos outrora ocorridos na Vila
Notável.
Em 2007, em homenagem ao nosso conterrâneo São João de
Deus, surgiu mais uma compilação: O
Santo, o Beato e os Padres Montemorenses. Este trabalho foi editado pela
Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo. A cerimónia do lançamento do
livro, ocorreu no dia 7 de Julho do ano acima referido, no Centro Social Dr.
Alfredo Maria Praça Cunhal.
Associando-se
à comemoração do 150.º aniversário da Sociedade Antiga Filarmónica Montemorense
“Carlista”, escreveu a compilação “Sociedade
Carlista – pedaços da sua história”.
A cerimónia do lançamento do livro, ocorreu no dia 30 de Junho de 2011
na Sociedade Carlista, que ocorreu no dia 30 de Junho de 2011 na Sociedade Carlista,
que editou a obra.
No
início de 2014, iniciou um moroso e difícil trabalho de pesquisa, selecção e
classificação de todos os troféus existentes na sede do Grupo União Sport
referentes às diversas categorias e
secções existentes no GUS, num total de 504 troféus, que culminou com a feitura
do catálogo do ambicionado museu.
Em
4 de Janeiro de 2015 (ainda integrado nas comemorações do Centenário do GUS),
foi inaugurado o Museu Tomé Adelino Vidigal, homenagem ao primeiro
Capitão da Equipa Sénior.
Em
2017, associando-se à comemoração do 50.º aniversário do Grupo dos Amigos de
Montemor-o-Novo, do qual é Presidente da Mesa da Assembleia Geral, escreveu a
compilação “Grupo dos Amigos de Montemor-o-Novo – salpicos da sua história”.
Por dificuldades financeiras, foi necessário aguardar dois anos para a sua
edição.
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O Grupo dos Amigos de
Montemor-o-Novo tem o grato prazer de convidar V.Exª.para a comemoração do
52º.Aniversário do GAM, no dia 06 de Julho de 2019, pelas 21h, no Convento de
S.Domingos, com:
- Apresentação do
livro da autoria de Augusto Mesquita "Grupo dos Amigos de
Montemor-Salpicos da sua História".
- Fados de Coimbra com
o grupo "Serenata ao Luar", com a coordenação de Luís Martins e a
participação especial do Tuno da Universidade Sénior/Estudos Gerais, Carlos
Bento.
Durante este evento
será servida uma ceia para que possam degustar a noite de Fados de Coimbra,
pelo que agradecemos que se inscrevam até ao dia 04 de Julho de 2019,
procedendo ao pagamento de 16€, uma vez que teremos de indicar o número de
sócios que irão estar presentes até essa data.
Com os melhores
cumprimentos, e agradecendo a V/ divulgação deste Evento.
Paulo Xavier
1 comentário:
OBS.
Caro Augusto Mesquita
Tivemos a oportunidade, em Junho, por ocasião desta ultima Chicharada, no
Alandroal, de trocar consigo algumas impressões.
Ficou-me a Imagem de quem respira a História da sua terra com uma enorme
luminosidade interior, atento ao feitos do povo montemorense que foi
assim construindo um passado cheio de consequências no presente.
A sua visão dinâmica da Historia Local, é uma lição util e proveitosa
que já se tornou e tornará indispensável para quem, pelos mais diversos
motivos, vier a interrogar-se sobre as razões de ser dos "Lugares,Gentes
e Feitos" de Montemor o Novo. Uma terra que é preciso historiá-lo,foi
sempre marcando presença activa e intervindo em muitas acções decisivas
da História de Portugal.
Seja a que entretanto já passou. Seja a que está e vai continuar em
curso. São estes os três tempos em que andamos a vê-lo construir e a
fazer interagir os documentos e registos da sua necessária visão
historiográfica.
Saudações especiais/Abraço
Antonio Neves Berbem
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