porque gostamos de partilhar com todos, assuntos que consideramos, podem acrescentar algo à nossa história passada, PERMITIMO-NOS, UMAS vezes citando o Autor, outras acrescentando algo da nossa lavra dar-lhe a conhecer parte ou partes do conteúdo desses mesmos artigos. Honra a Miguel Carvalho e à Visão
AS ANEDOTAS ESQUECIDAS DE SALAZAR E OUTRAS
HISTÓRIAS DE VASCO Queiroz
Se fosse aqui há cinquenta anos, nem Miguel
Carvalho, que escreveu esta cronica, nem eu, que tive o desplante de a
transcrever em parte, nos safávamos de ir parar com os costados à pildra. Mas o
mesmo não se pode dizer de Vasco de Barros Queiroz, que escreveu o livro cuja
capa se anexa.
“Refeição de
canjinha “aos modos da Beira” e posta de pescada “grande e fresca” era, por si
só, um “bacanal”. Comido o prato de peixe, Salazar pedia à fiel governanta para
trazer o peru. E ele lá vinha, realmente, mas vivo e posto sobre a mesa, para
que debicasse as migalhas.”
Por este relato se vê a que
pontos chegava a avareza do ditador, o que deu azo ao célebre bacalhau à
Salazar “ sem batatas e sem bacalhau”.
Tudo isto nos é relatado por
Vasco de Barros Queirós, no seu livro “Anedotário Político do Salazarismo…e não
apenas”, com prefácio do Historiador João Medina.
Activista ferrenho durante a
campanha de Humberto Delgado, tinha como amigos, Mário Soares, Manuel Mendes,
Francisco Sousa Tavares. Exerceu a profissão de advogado, colunista de jornais,
sendo grande apaixonado do fado, mulheres e touros.
Duas passagens do livro em
questão:
“Que Salazar teria caído a um rio. Salvo por nadador afoito,
quando em terra, teria perguntado ao seu salvador o que desejava que lhe
oferecesse, por lhe ter salvo a vida. – Mas que pode o Sr. dar-me? – O que
quiser. Ou não sabe que eu sou o Salazar? – Ah é! Não sabia não. – Então
peço-lhe realmente um grande favor. Sou todo ouvidos, disse Salazar. Não diga a ninguém que fui eu que o salvei.
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