quinta-feira, 27 de junho de 2019

A CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA ONTEM NA RÁDIO DIANA/FM


                                                                                  JOSÉ POLICARPO
                                  A má saúde da saúde
O hospital central do Alentejo é uma necessidade há muito reivindicada pelos profissionais que lá exercem, como, sobretudo, pelas pessoas que dele necessitam.
O hospital central do Alentejo sediado em Évora tem uma estrada nacional a dividi-lo. Para além do caricato da situação, esta obriga os seus profissionais e utentes a atravessarem a dita estrada se necessitarem de se deslocarem para os serviços que estão repartidos pelos dois edifícios que constituem o Hospital.
Na verdade, o hospital central do Alentejo é inequivocamente uma necessidade para os alentejanos e tarda a ser uma realidade. No início deste ano, com pompa e circunstância, o governo deslocou-se a Évora anunciando uma verba inscrita no orçamento de Estado para execução do novo hospital.
O certo é que aquilo que sabemos é que o lançamento do concurso para a realização da empreitada ainda não foi publicado. Por isso, é legítimo pensarmos que mais uma vez passou uma legislatura e, o Alentejo e Évora, ficaram, totalmente, esquecidos.
E o mais inusitado, o mais caricato, é que esta legislatura foi governada pelos propalados pais do Serviço Nacional de Saúde. Com efeito, o governo do PS e as suas duas moletas, Bloco e PCP, não saem bem nesta fotografia. Será que são uns bons “pais”?!?
Por último, soubemos estes dias que não há água quente no hospital do Espírito Santo de Évora. Segundo a administração do hospital o motivo de não haver água quente prende-se com a possibilidade da existência de legionella. Portanto, uma medida cautelar, de prevenção. Mas eu pergunto: se o hospital novo já estivesse sido construído haveria a necessidade de desligar a água quente, mesmo tratando-se de uma medida cautelar? A esta pergunta eu não vi resposta alguma…



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