JOSÉ POLICARPO
A má saúde da saúde
O hospital central do Alentejo é uma necessidade há muito
reivindicada pelos profissionais que lá exercem, como, sobretudo, pelas pessoas
que dele necessitam.
O hospital
central do Alentejo sediado em Évora tem uma estrada nacional a dividi-lo. Para
além do caricato da situação, esta obriga os seus profissionais e utentes a
atravessarem a dita estrada se necessitarem de se deslocarem para os serviços
que estão repartidos pelos dois edifícios que constituem o Hospital.
Na verdade, o
hospital central do Alentejo é inequivocamente uma necessidade para os
alentejanos e tarda a ser uma realidade. No início deste ano, com pompa e
circunstância, o governo deslocou-se a Évora anunciando uma verba inscrita no
orçamento de Estado para execução do novo hospital.
O certo é que
aquilo que sabemos é que o lançamento do concurso para a realização da
empreitada ainda não foi publicado. Por isso, é legítimo pensarmos que mais uma
vez passou uma legislatura e, o Alentejo e Évora, ficaram, totalmente,
esquecidos.
E o mais
inusitado, o mais caricato, é que esta legislatura foi governada pelos
propalados pais do Serviço Nacional de Saúde. Com efeito, o governo do PS e as
suas duas moletas, Bloco e PCP, não saem bem nesta fotografia. Será que são uns
bons “pais”?!?
Por último,
soubemos estes dias que não há água quente no hospital do Espírito Santo de
Évora. Segundo a administração do hospital o motivo de não haver água quente
prende-se com a possibilidade da existência de legionella. Portanto, uma medida
cautelar, de prevenção. Mas eu pergunto: se o hospital novo já estivesse sido
construído haveria a necessidade de desligar a água quente, mesmo tratando-se
de uma medida cautelar? A esta pergunta eu não vi resposta alguma…
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