sexta-feira, 26 de abril de 2019

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EU QUE JÁ CÁ ESTOU… POR VÓS ESPERO!








ERA O VINHO, MEU BEM ERA O VINHO
ERA A COISA QUE EU MAIS ADORAVA
SÓ POR MORTE. MEU BEM, SÓ POR MORTE
DE BEBER VINHO EU DEIXAVA!
VALE TUDO PARA lÁ CHEGA(R)
“Lóbi familiar socialista” já chegou aos cemitérios de Lisboa
Um protocolo entre a Câmara da capital e a Associação dos Amigos dos Cemitérios inflamou os ânimos na sessão pública da autarquia desta quarta-feira. Ante as críticas do vereador do PSD João Pedro Costa, Fernando Medina e José Sá Fernandes adiaram a votação da proposta. Uma assombração na véspera do 25 de Abri
PAULO PAIXÃO
O tema parecia ser um mero cumprimento da ordem de trabalhos da reunião pública da Câmara de Lisboa desta quarta-feira: "aprovar a celebração de protocolo de cooperação" entre a autarquia e a Associação dos Amigos dos Cemitérios de Lisboa. Mas, de repente, animado pela intervenção do vereador do PSD João Pedro Costa, a criatura ganhou vida própria e escapou ao controlo dos seus criadores.
Em traços gerais, a câmara propunha-se atribuir à Associação dos Amigos dos Cemitérios de Lisboa (AACL) poderes para dinamização de iniciativas nos cemitérios da capital (exposições, concertos, roteiros, entre outras), gerir o Centro Interpretativo do Cemitério dos Prazeres, homenagear personalidades sepultadas na cidade, desenvolver arquivos ou celebrar parcerias com diversas entidades,entre outras competências.
A Câmara cedia ainda um seu espaço no cemitério de Carnide para sede da Associação, além de apoiar a divulgação de atividades desta última entidade.
Tudo parecia na paz dos cemitérios, politicamente falando, quando João Pedro Costa anunciou que iria desfiar os nomes dos corpos sociais da AACL, uma organização fundada em 2017. Antes desse momento, já Fernando Medina, com uma expressão facial a denotar algum incómodo, tentava meter fim à conversa, sugerindo um adiamento da proposta: "Dado o adiantado da hora", sugeriu o presidente da Câmara.
"Entre os órgãos da associação", prosseguiu João Pedro Costa, no que foi de novo interpelado por Medina: "Eu ía propor que nós adiássemos...".
O vereador da oposição não o deixou terminar. "Mas estamos numa reunião pública" [além dos munícipes que se queiram deslocar aos Paços do Concelho, pode ser seguida em direto no site da Câmara].
O líder socialista de Lisboa cobriu a parada: "Adiamos para uma sessão pública".
O eleito do PSD fez ouvidos de mercador: "Se calhar não quer que eu prossiga, mas eu vou prosseguir"
E assim fez: "Jorge Ferreira, fotógrafo de campanhas do PS e de eventos da Junta de Freguesia do Lumiar; Pedro Almeida, funcionário do PS no Parlamento; Inês César, sobrinha de Carlos César; a sua mãe, Patrocínia Vale César (deputada municipal do PS) e o seu pai, Horácio Vale César (irmão de Carlos César e ex-assessor de João Soares quando ele foi ministro da Cultura); João Soares; Diogo Leão, deputado do PS; Filipa Brigola, assessora do grupo parlamentar do PS.
E podia continuar a elencar nomes", advertiu. "Temos aqui mais uma vez um lóbi familiar socialista", disse o vereador do PSD.

Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.»

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