JOSÉ POLICARPO
O direito à Verdade
Vivemos
num tempo de grande indefinição e de diminuta previsibilidade.
Internacionalmente, não vêm bons tempos pelo menos a tomar como sérias as
notícias que todos os dias são difundidas na comunicação social.
O conflito comercial
entre os estados unidos e a china, como, também, a anunciada saída do reino
unido, da união europeia, não deverá tranquilizar-nos, pelo contrário. O
terrorismo também é uma praga que invade o subconsciente dos mais atentos e
avisados.
A nível nacional
tivemos três anos de uma governação à esquerda nos direitos, mas com laivos
ditatoriais nos deveres. Devolveram rendimentos aos funcionários públicos e
pensionistas e aumentaram os impostos indiretos para níveis nunca vistos, que
vão penalizando todos e cada um de nós. Como alguém dizia: dão com uma mão,
aquilo que retiram com a outra.
Ora, os tempos atuais
são no mínimo muito exigentes tanto a nível internacional, como, também,
nacionalmente, por isso, quer os líderes mundiais, quer os nacionais, só têm um
caminho para evitar conflitos armados e conflitos sociais: chamarem à solução
dos problemas as pessoas e repensarem a democracia.
De contrário, não
creio que as assimetrias e as diferenças existentes no acesso ao bem-estar, a
continuarem assim, não antevejo que nos possam conduzir a boa coisa. Por isso,
a verdade e a confiança deverá ser instituída entre quem dirige e quem é
dirigido.
Sem comentários:
Enviar um comentário