JOSÉ POLICARPO
UM FUTURO ADIADO
A nossa cidade, a cidade de Évora, tem potencialidades ímpares no panorama
nacional. O seu património é muito rico e diversificado. Desde o paleolítico há
mais de 10 mil anos, aos romanos há 2000 mil anos e até à influência árabe há
1300 anos. O concelho e a cidade de Évora comportam bens e vestígios que os
identificam com estas civilizações.
O nosso legado é este e é incomensurável. Porque não se mede, nem em valor,
nem importância. Porém, estamos nós enquanto sociedade, os eborenses, à altura
desta importância? Às vezes penso quem sim, mas a maior parte das vezes, acho
que não. Os desafios que nos se colocam são muitos e são ao nível da
competitividade. O objetivo primeiro será ao nível interno, mas o contexto
ibérico não é de todo despiciendo.
A cidade de Évora tem vários equipamentos públicos que lhe permite
potenciar uma maior competitividade. Estou a lembrar-me da Arena, do Teatro
Garcia de Resende, do mercado municipal, das piscinas públicas e do parque
industrial. Contudo, há muitas outras que não existem e sem as quais
dificilmente nos tronaremos numa cidade e concelho mais atrativos para as
empresas e consequentemente para as pessoas.
Neste sentido, deixo aqui um desafio aos poderes públicos aqui existentes,
mormente, à Camara municipal: A construção da variante nascente de há muito,
muito, planeada. É inadmissível que os veículos pesados de mercadorias circulem
dentro da cidade principalmente, entre dois hospitais, como é o caso dos
hospitais do Esprito do Santo e do Patrocínio.
Ora, a existência desta infraestrutura conferirá mais competitividade à
cidade de Évora, sobretudo, porque a tornará mais segura. Restarão dúvidas?
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