EDUARDO LUCIANO
DE VOLTA AO BRASIL
No próximo domingo realiza-se a primeira volta das eleições presidenciais
no Brasil. No início da semana uma sondagem avançava com a possibilidade do
avanço do candidato de extrema-direita, crescendo vários pontos percentuais
enquanto que o candidato melhor colocado para o travar estagnava nas intenções
de voto.
Todos sabemos quão manipulatórias podem ser as sondagens e como podem funcionar como alavancas de vitória ou rampas para a derrota de candidaturas em presença, mas não podemos ignorar o perigo real da implantação no Brasil de uma ditadura, suportada pelo que há que mais retrógrado na sociedade brasileira.
Ouvir o candidato proferir o que pensa sobre as mulheres e saber que, segundo essa sondagem, sobe seis porcento na intenção de voto das mulheres é perturbador mas também revelador da capacidade de manipulação da comunicação social que o apoia, das estruturas religiosas que se manifestam ao seu lado e que usam o seu imenso poder para o impingir aos eleitores.
Ficámos também a saber esta semana que o homem apoiado por Edir Macedo e que pondera colocar Alexandre Frota como Ministro da Cultura, não reconhecerá qualquer resultado eleitoral que não seja a sua própria vitória e consequente eleição.
O Brasil vive um dos momentos mais complexos da sua história e a mobilização em torno da defesa de que é absolutamente necessário travar a ascensão do fascismo revela que chegámos ao tempo da construção de barricadas colocando como opção única e definitiva um imenso “ele não”.
Esperemos que os brasileiros saibam optar e neguem o regresso aos tempos da ditadura militar. Que sigam a escolha de Chico Buarque e não a do líder da IURD. A escolha de Martinho da Vila e não a de Fitipaldi.
É um problema dos brasileiros, dirão alguns ingénuos. Que temos nós a ver com a sua escolha perguntarão outros.
Quando está em risco a liberdade e todos os avanços obtidos pelos mais pobres, o problema não fica contido entre fronteiras, sejam elas quais forem.
Aguardemos pois o desfecho deste processo eleitoral que pode legitimar o golpe que depôs Dilma da presidência, porque é disso que se trata, como afirmou nas redes sociais a mulher do juiz Moro, com a frase “não pode ter sido em vão” acompanhada de imagens das manifestações anti Dilma em 2015 e 2016.
Todos sabemos quão manipulatórias podem ser as sondagens e como podem funcionar como alavancas de vitória ou rampas para a derrota de candidaturas em presença, mas não podemos ignorar o perigo real da implantação no Brasil de uma ditadura, suportada pelo que há que mais retrógrado na sociedade brasileira.
Ouvir o candidato proferir o que pensa sobre as mulheres e saber que, segundo essa sondagem, sobe seis porcento na intenção de voto das mulheres é perturbador mas também revelador da capacidade de manipulação da comunicação social que o apoia, das estruturas religiosas que se manifestam ao seu lado e que usam o seu imenso poder para o impingir aos eleitores.
Ficámos também a saber esta semana que o homem apoiado por Edir Macedo e que pondera colocar Alexandre Frota como Ministro da Cultura, não reconhecerá qualquer resultado eleitoral que não seja a sua própria vitória e consequente eleição.
O Brasil vive um dos momentos mais complexos da sua história e a mobilização em torno da defesa de que é absolutamente necessário travar a ascensão do fascismo revela que chegámos ao tempo da construção de barricadas colocando como opção única e definitiva um imenso “ele não”.
Esperemos que os brasileiros saibam optar e neguem o regresso aos tempos da ditadura militar. Que sigam a escolha de Chico Buarque e não a do líder da IURD. A escolha de Martinho da Vila e não a de Fitipaldi.
É um problema dos brasileiros, dirão alguns ingénuos. Que temos nós a ver com a sua escolha perguntarão outros.
Quando está em risco a liberdade e todos os avanços obtidos pelos mais pobres, o problema não fica contido entre fronteiras, sejam elas quais forem.
Aguardemos pois o desfecho deste processo eleitoral que pode legitimar o golpe que depôs Dilma da presidência, porque é disso que se trata, como afirmou nas redes sociais a mulher do juiz Moro, com a frase “não pode ter sido em vão” acompanhada de imagens das manifestações anti Dilma em 2015 e 2016.
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