segunda-feira, 25 de junho de 2018

VERDADES QUE TEM QUE SER APOIADAS

Não resistimos à tentação ( por tal pedimos desculpa) mas não podíamos deixar de aqui colocar, para apreciação dos nossos leitores as considerações que esta Senhora faz de um verdadeiro atentado ao nosso património.




Esta imagem de uma oliveira milenar, arrancada do seu solo e carregada sabe-se lá para onde, é cortesia de um amante de árvores, que do Alentejo profundo tem observado e documentado o saque continuo deste nosso tesouro. Não é português e já tentou opor-se. Em vão. A lei permite por omissão. E elas lá seguem para os mais remotos locais do globo. A peso de ouro.
Ora... porque carga de água suportamos uma estrutura tão pesada e obsoleta como o nosso Ministério do Ambiente e etc, com ministros de circunstância que perdoam dívidas aos criminosos ambientais (os que matam rios e tudo) e fazem vista grossa a esta depredação de riqueza única? Nós, o Povo, deveriamos ser a tutela do Ministério do Ambiente. E nós, o Povo, deveriamos proteger-nos a Nós, o Povo, para que nao chegássemos nunca às condições míseras que chegam os nossos pobres agricultores tradicionais. Vendê-las: sim? Como? Para onde? E como? A quem? Quem controla este tráfico e o seu volume?
A Itália criou uma lei para proteger as suas oliveiras deste assalto.
A França foi a seguir.
A Espanha, idem.
Portugal não. As nossas OLIVEIRAS MILENARES estão a ser traficadas para o mundo, mais ou menos à candonga. E até o OLX já entrou no negócio, anunciando a venda das nossas oliveiras centenárias explicitamente. Árvores que todos os paises europeus ja classificaram como Património, mas que cá, é o que se vê.
In Facebook Manuela Gonzaga

1 comentário:

Anónimo disse...

Faz tempo, andei a fazer um trabalho de campo pelo Alentejo e cruzei-me aqui e ali com oliveiras milenares, algumas do tempo da implantação da nacionalidade. Era célebre uma em Serpa que contava novecentos e tal anos, e no Hotel do Espinheiro, em Évora, há uma, junto ao túmulo de Garcia de Resende, que ronda os mesmos anos (idade determinada pela Universidade do Minho).
Fez muito bem em chamar a atenção para estes crimes contra a nossa cultura, contra a natureza, contra a imensidão do tempo de vida de umas pacíficas árvores que gostavam do sítio onde cresceram…, enfim…,julgo que deve ser considerado um crime contra o património da humanidade.
Pergunte-se ao Capoulas e ao do ambiente o que têm a dizer sobre isto…, provavelmente encolhem os ombros e assobiam para o lado.
Por cá vendemos tudo aos chineses…, menos a vergonha que não têm nenhuma.

LG