Esta imagem de uma oliveira milenar, arrancada do seu
solo e carregada sabe-se lá para onde, é cortesia de um amante de árvores, que
do Alentejo profundo tem observado e documentado o saque continuo deste nosso
tesouro. Não é português e já tentou opor-se. Em vão. A lei permite por
omissão. E elas lá seguem para os mais remotos locais do globo. A peso de ouro.
Ora...
porque carga de água suportamos uma estrutura tão pesada e obsoleta como o
nosso Ministério do Ambiente e etc, com ministros de circunstância que perdoam
dívidas aos criminosos ambientais (os que matam rios e tudo) e fazem vista
grossa a esta depredação de riqueza única? Nós, o Povo, deveriamos ser a tutela
do Ministério do Ambiente. E nós, o Povo, deveriamos proteger-nos a Nós, o
Povo, para que nao chegássemos nunca às condições míseras que chegam os nossos
pobres agricultores tradicionais. Vendê-las: sim? Como? Para onde? E como? A
quem? Quem controla este tráfico e o seu volume?
A Itália criou uma lei para proteger as suas oliveiras
deste assalto.
A França foi a seguir.
A Espanha, idem.
Portugal não. As nossas OLIVEIRAS MILENARES estão a ser traficadas para o mundo, mais ou menos à candonga. E até o OLX já entrou no negócio, anunciando a venda das nossas oliveiras centenárias explicitamente. Árvores que todos os paises europeus ja classificaram como Património, mas que cá, é o que se vê.
A França foi a seguir.
A Espanha, idem.
Portugal não. As nossas OLIVEIRAS MILENARES estão a ser traficadas para o mundo, mais ou menos à candonga. E até o OLX já entrou no negócio, anunciando a venda das nossas oliveiras centenárias explicitamente. Árvores que todos os paises europeus ja classificaram como Património, mas que cá, é o que se vê.
In
Facebook Manuela Gonzaga
1 comentário:
Faz tempo, andei a fazer um trabalho de campo pelo Alentejo e cruzei-me aqui e ali com oliveiras milenares, algumas do tempo da implantação da nacionalidade. Era célebre uma em Serpa que contava novecentos e tal anos, e no Hotel do Espinheiro, em Évora, há uma, junto ao túmulo de Garcia de Resende, que ronda os mesmos anos (idade determinada pela Universidade do Minho).
Fez muito bem em chamar a atenção para estes crimes contra a nossa cultura, contra a natureza, contra a imensidão do tempo de vida de umas pacíficas árvores que gostavam do sítio onde cresceram…, enfim…,julgo que deve ser considerado um crime contra o património da humanidade.
Pergunte-se ao Capoulas e ao do ambiente o que têm a dizer sobre isto…, provavelmente encolhem os ombros e assobiam para o lado.
Por cá vendemos tudo aos chineses…, menos a vergonha que não têm nenhuma.
LG
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