JOSÉ POLICARPO
NÃO DEIXEM MORRER A CIDADANIA!
As câmaras municipais existem porque os cidadãos/munícipes por si
próprios não conseguem edificar, construir, preservar, conservar e regular
aquilo que é de todos. Já viram e pensaram o que seria se as ruas e travessas
ficassem sob a alçada de um qualquer morador no centro histórico? Estou certo e
seguro que, só as ruas e travessas sitas intramuros, seriam reparadas e
conservadas.
Não
pretendo dar aqui uma aula sobre a organização do Estado, nomeadamente, na sua
vertente descentralizada, porém, os cidadãos, no caso, os munícipes, devem ter
uma postura mais participativa e mais atuante. Não resta cumprirem o seu dever
cívico de quatro em quatro anos, duração dos mandatos autárquicos, porque se
deixarmos a atuação politica ao nível do mantado que é conferido pelo voto, nem
sempre sucede, há concelhos onde as coisas funcionam regular e, adequadamente,
mas na sua maioria a situação é manifestamente insuficiente.
No
caso concreto do concelho de Évora, infelizmente, a situação, ou se pauta pelo
sofrível e/ou pela má. Esta semana, para não variar, fizeram chegar ao meu
conhecimento várias queixas. As pessoas que residem no bairro do degebe,
nomeadamente, na quinta da sisuda, queixam-se que o caminho não foi arranjado
por falta de funcionários. As ervas na estrada dos canaviais são mais do que
muitas e, neste particular, o Estado obriga os particulares à limpeza dos seus
terrenos e é negligente com os seus.
Ora,
se não temos uma Câmara Municipal à altura de dar resposta aos problemas que,
diariamente, se levantam aos munícipes, alguma coisa não estará certo. A falta
de pessoal não é resposta, nem muito menos justificação para a sua inercia. Se
a Câmara não tem pessoas disponíveis para responderem às solicitações, deverá
contratar privados para suprirem as falhas. Já pensaram ir por aqui?
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