quarta-feira, 21 de março de 2018

CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA DIANA/FM


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JOSÉ POLICARPO

                                          QUANDO NÃO SE SEMEIA NÃO SE COLHE!
Não pretendo fazer o julgamento moral de ninguém, até porque não me sinto acima de ninguém para o fazer. Porém, a vida política portuguesa nos últimos 10 anos tem tido demasiados casos que não abonam nem concorrem para a sua credibilidade. A política numa definição pouco cuidada significa o instrumento que cuida e zela pela vida das pessoas em comunidade.
O que é de todos, de uma comunidade politicamente organizada, como é o exemplo de um país, seja ele qual for, é gerador de muitos problemas e ainda mais de múltiplos interesses divergentes, diria mesmos contrários. Por isso, o interesse comum, o que é de todos, muitas das vezes fica secundarizado em benefício dos interesses particulares ou corporativos. E, quando assim sucede, o campo das injustiças torna-se invariavelmente fértil e perigoso para os mais desprotegidos.
Ora, se queremos elevar a política a um verdadeiro meio e instrumento para a defesa do interesse comum, deveremos, necessariamente, ser cuidadosos e criteriosos nas escolhas que fazemos de quem nos representa. Penso, aliás, que, se atuarmos num quadro de boa-fé, ninguém porá esta afirmação em dúvida.
Portanto, só haverá um caminho para que possamos enquanto país com pretensões de atingir os lugares de topo do desenvolvimento e de bem-estar. Qual seja, aquele que compreenda, pelo menos, estes quatro pressupostos: o esforço, o empenho, a honestidade e o mérito. E, parece-me que estas exigências deverão ser incutidas nas famílias e com o acompanhamento de igual forma em todo o ensino.
Com efeito, estou certo que obteremos melhores resultados se escolhermos o caminho do rigor. Não devemos, por isso, cair no erro comum: para obter coisas diferentes, fazemos as mesmas coisas. Não quero dizer que todos são iguais, as generalizações são erradas e pior do que isso, são tremendamente injustas. Contudo, há demasiados casos, que invariavelmente mancham o resto. Esta realidade é indesmentível. Ou estarei errado?



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