O ANO QUE TERMINA
Esta
será a última crónica deste ano.
Foi um ano de contrastes, em que se viveu uma aparente acalmia social, que se pressente estar a terminar, e que alguns sinais já começaram a acontecer em alguns sectores.
Foi um ano de contrastes, em que se viveu uma aparente acalmia social, que se pressente estar a terminar, e que alguns sinais já começaram a acontecer em alguns sectores.
Foi um ano marcado pelas calamidades.
Foi um ano em que as sucessivas falhas do Estado foram mais que sentidas.
Foi um ano em que o Governo ainda está em divida com muitos esclarecimentos que aclarem os casos ocorridos.
Foi um ano de uma paz podre, em que quem apoia o Governo no discurso faz questão de marcar as diferenças, mas quando é chamado a votar lá está para validar as opções governativas.
Foi um ano em que as sucessivas falhas do Estado foram mais que sentidas.
Foi um ano em que o Governo ainda está em divida com muitos esclarecimentos que aclarem os casos ocorridos.
Foi um ano de uma paz podre, em que quem apoia o Governo no discurso faz questão de marcar as diferenças, mas quando é chamado a votar lá está para validar as opções governativas.
Até na economia muito mais se exigiria, desde logo porque o
crescimento económico teria permitido que o défice recuasse bastante mais permitindo
fortalecer as finanças públicas e atingir as metas num período mais curto.
Este segundo ano de governação trouxe muito pouco de novo.
Continuámos em claro estado de austeridade, e em 2018 certamente continuaremos nesse estado.
É necessário aqui referir que um Governo que tanto fala na devolução de rendimentos vá para o seu terceiro ano e não valorize as tabelas
salariais na administração pública. Cada ano que passa a inflação provoca a desvalorização dos salários.
Este Governo tem um discurso diferente da prática.
Às tantas completa o seu percurso governativo de quatro anos sem proceder a qualquer valorização salarial. É de registar.
Continuámos em claro estado de austeridade, e em 2018 certamente continuaremos nesse estado.
É necessário aqui referir que um Governo que tanto fala na devolução de rendimentos vá para o seu terceiro ano e não valorize as tabelas
salariais na administração pública. Cada ano que passa a inflação provoca a desvalorização dos salários.
Este Governo tem um discurso diferente da prática.
Às tantas completa o seu percurso governativo de quatro anos sem proceder a qualquer valorização salarial. É de registar.
Só ouvimos o Governo falar de economia porque, ainda assim, é onde
consegue apresentar resultados positivos. Resultados esses muito ajudados pelos
contextos externos e pelo apoio dos parceiros europeus.
Este Governo nem o Acordo com os Parceiros Sociais conseguiu
firmar.
E não terá sido por desentendimento no valor do novo salário mínimo, mas sim por falta de capacidade em criar consensos. É que o espaço da Concertação Social é precisamente um espaço de consensos, porque nele estão representados as Confederações Patronais e as Sindicais. Mesmo em tempos em que o clima social estava bem mais extremado os consensos foram conseguidos. Enfim. O que dizer mais.
E não terá sido por desentendimento no valor do novo salário mínimo, mas sim por falta de capacidade em criar consensos. É que o espaço da Concertação Social é precisamente um espaço de consensos, porque nele estão representados as Confederações Patronais e as Sindicais. Mesmo em tempos em que o clima social estava bem mais extremado os consensos foram conseguidos. Enfim. O que dizer mais.
Em 2018 vamos ver para que lado o vento sopra porque será para aí
que o Governo irá.
Um Santo Natal para todos
Rui Mendes
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