BRUNO MARTINS
REFORMA DA
FLORESTA
O nosso país precisa há anos de uma
Reforma da Floresta séria, pensada e que proteja realmente a floresta e não
quaisquer interesses privados. A calamidade que assolou Pedrógão Grande teve
várias características particulares, mas a verdade é que a gravidade do
sucedido não pode levar a que tudo fique na mesma.
O Governo apresenta uma Reforma da Floresta que não responde ao essencial, mantendo o foco no combate, pretendendo apenas diminuir o tempo de resposta, e interpreta o problema da floresta como um problema de falta de produção. As suas propostas não controlam o eucalipto nem resolvem o problema do ordenamento. O Bloco de Esquerda foi o único partido a apresentar propostas alternativas às do Governo, fruto de um trabalho feito ao longo de meses junto de técnicos, autarcas, produtores florestais e associações. O Bloco apresenta 3 grandes iniciativas legislativas:
A revogação da lei que liberaliza a plantação do eucalipto e novo regime de rearborização para travar o eucalipto, combater as manchas contínuas de eucalipto e pinheiro e promover as espécies autóctones;
As unidades de gestão florestal para organizar gestão e produção e permitir às populações retirar rendimento da floresta sem sujeição à monocultura do eucalipto;
E o Banco Público de Terras Agrícolas para minimizar o abandono e aumentar a intervenção pública.
O Bloco propõe, ainda, um programa de intervenção urgente na floresta, com dotação específica no próximo orçamento do Estado que inclui:
A reativação dos serviços florestais e do corpo de guardas florestais;
A duplicação das equipas de sapadores florestais;
A gestão do combustível e abertura de uma rede primária de defesa dos pontos mais críticos da floresta até Maio de 2018.
Estas são apenas algumas medidas, de uma reforma que se pretende séria e pensada a curto, médio e longo-prazo. O que não pode acontecer é tudo ficar na mesma. Defender a floresta: um imperativo para o nosso país!
Até para a semana!
O Governo apresenta uma Reforma da Floresta que não responde ao essencial, mantendo o foco no combate, pretendendo apenas diminuir o tempo de resposta, e interpreta o problema da floresta como um problema de falta de produção. As suas propostas não controlam o eucalipto nem resolvem o problema do ordenamento. O Bloco de Esquerda foi o único partido a apresentar propostas alternativas às do Governo, fruto de um trabalho feito ao longo de meses junto de técnicos, autarcas, produtores florestais e associações. O Bloco apresenta 3 grandes iniciativas legislativas:
A revogação da lei que liberaliza a plantação do eucalipto e novo regime de rearborização para travar o eucalipto, combater as manchas contínuas de eucalipto e pinheiro e promover as espécies autóctones;
As unidades de gestão florestal para organizar gestão e produção e permitir às populações retirar rendimento da floresta sem sujeição à monocultura do eucalipto;
E o Banco Público de Terras Agrícolas para minimizar o abandono e aumentar a intervenção pública.
O Bloco propõe, ainda, um programa de intervenção urgente na floresta, com dotação específica no próximo orçamento do Estado que inclui:
A reativação dos serviços florestais e do corpo de guardas florestais;
A duplicação das equipas de sapadores florestais;
A gestão do combustível e abertura de uma rede primária de defesa dos pontos mais críticos da floresta até Maio de 2018.
Estas são apenas algumas medidas, de uma reforma que se pretende séria e pensada a curto, médio e longo-prazo. O que não pode acontecer é tudo ficar na mesma. Defender a floresta: um imperativo para o nosso país!
Até para a semana!
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