JOSÉ POLICARPO
ÉVORA PRECISA DE
POLÍTICOS A SÉRIO!
A
Escola Secundária André de Gouveia, segundo noticias vindas a público, fora a
única Escola sedeada na nossa cidade que não foi remodelada, nem requalificada.
Isto por si só não suscita preocupações, mas quando tomamos conhecimento que a
cobertura do ginásio fora construída com fibrocimento e revestimento de amianto
acresce uma muito maior preocupação!
Acresce a isto o
facto de existirem várias deficiências ao nível de várias infraestruturas:
elétricas, canalizações, esgotos, coberturas…
Há, portanto, uma
pergunta que temos e devemos fazer às entidades competentes, delegação regional
de educação e ministério da educação: Os mais de seiscentos alunos e os
respetivos pais serão portugueses de terceira categoria?
Com efeito, quando
temos conhecimento que a Parque escolar, empresa pública cuja competência foi
requalificar as escolas do ensino secundário, andou a gastar à “tripa forra” e
a desbaratar dinheiro no acessório, governação Sócrates e Maria de Lurdes
Rodrigues, talvez possamos encontrar aqui uma explicação credível para o
esquecimento governamental que tem recaído sobre a Escola Secundária André de
Gouveia.
Ora, na minha
opinião, a Câmara Municipal de Évora, através do seu executivo, tem aqui um
dever político e de cidadania de denúncia desta situação. A Câmara por enquanto
não tem competências nesta matéria, mas sempre poderá junto dos responsáveis do
ministério da tutela fazer pressão para que as obras de que a Escola carece
sejam levadas a cabo no mais breve espaço de Tempo e não deixando que se percam
fundos europeus para a sua requalificação. Mais se acrescenta que esta escola
serve a comunidade educativa e a cidade, uma vez que a partir das 18:00 o
ginásio está aberto à prática desportiva dos diferentes clubes e grupos e ainda
serve a população da Escola Básica da Sr.ª da Glória ao permitir que estes alunos
almocem na escola diariamente, uma vez que esta escola não dispõe de
refeitório.
Por último, uma
palavra de reconhecimento e agradecimento ao Deputado António Costa da Silva
pelo que tem feito na denúncia desta incompreensível situação, seja através de pedidos
de esclarecimento à tutela, como dos artigos publicados na comunicação social
local.
Os problemas do nosso
concelho que dependam de uma solução da administração central, como é o caso
desta escola, necessitam de vozes com força e determinação, para que as
respostas sejam dadas em tempo útil. Temo, por essa razão, que o executivo
camarário de Évora não tenha feito tudo o que lhe é devido.
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