quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

A CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA DIANA/FM TEM ASSINATURA DE JOSÉ POLICARPO

                                 ONDE NOS LEVA ESTE CAMINHO?
Vivemos tempos demasiados confusos e de difícil compreensão. A eleição do atual presidente dos Estados Unidos trouxe ao debate público matérias que há uns anos atrás eram impensáveis de sucederem. Refiro-me concretamente ao que é dito por alguma comunicação social a despeito da competência e da sanidade do Presidente Trump. Não sei se é verdade o que se publica, porque desconheço as razões dessas afirmações.
Com efeito, a ser verdade que o Presidente da maior potência mundial é um impreparado e “pouco normal”, para não usar alguns adjetivos utilizados pela comunicação social, talvez fosse de colocar uma pergunta que para mim é bastante óbvia: como é que chegou ao mais alto cargo de uma nação um individuo que não tem qualidades para o exercer, se o mesmo fora sujeito a um sufrágio universal e direto?
Partindo da premissa de que é verdade o que dizem os detratores do Presidente Trump, talvez possamos concluir que a esmagadora maioria dos seus votantes ou estava mal informada, ou no mínimo, é totalmente irresponsável. Duvidando que estas duas condições sejam reais, só poderemos concluir que a maior parte dos americanos sente-se defraudada com a anterior presidência.
Porém, o presidente Obama tinha uma grande aceitação na media internacional e europeia. Todos se devem lembrar do slogan da campanha do presidente Obama; “YES WE CAN”, nós podemos. Fora criado um sentimento de esperança e de mudança muito grande no mundo ocidental. Só que povo americano na sua maioria não sentiu nas suas vidas a mudança proclamada e por isso votou no candidato republicano.
Ora, há um aspeto que eu tendo a concluir: A opinião publicada rara vezes vai ao encontro das expetativas da maioria e, numa democracia são as maiorias que determinam o modo como realizar o futuro, sem obviamente o desrespeito dos direitos das minorias. Porém, temo que os poderes que interferem na formação da opinião pública, não querem ou ainda não perceberam. E, quando muitos começam a estar insatisfeitos, normalmente, e, aqui a história poderá ajudar-nos, sucedem inevitavelmente conflitos belicistas. Mais ou menos generalizados. É isto o que pretendem? Então continuem a caminhar no mesmo sentido.

José Policarpo

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