ONDE NOS LEVA
ESTE CAMINHO?
Vivemos
tempos demasiados confusos e de difícil compreensão. A eleição do atual
presidente dos Estados Unidos trouxe ao debate público matérias que há uns anos
atrás eram impensáveis de sucederem. Refiro-me concretamente ao que é dito por
alguma comunicação social a despeito da competência e da sanidade do Presidente
Trump. Não sei se é verdade o que se publica, porque desconheço as razões
dessas afirmações.
Com efeito, a ser
verdade que o Presidente da maior potência mundial é um impreparado e “pouco
normal”, para não usar alguns adjetivos utilizados pela comunicação social,
talvez fosse de colocar uma pergunta que para mim é bastante óbvia: como é que
chegou ao mais alto cargo de uma nação um individuo que não tem qualidades para
o exercer, se o mesmo fora sujeito a um sufrágio universal e direto?
Partindo da premissa
de que é verdade o que dizem os detratores do Presidente Trump, talvez possamos
concluir que a esmagadora maioria dos seus votantes ou estava mal informada, ou
no mínimo, é totalmente irresponsável. Duvidando que estas duas condições sejam
reais, só poderemos concluir que a maior parte dos americanos sente-se defraudada
com a anterior presidência.
Porém, o presidente
Obama tinha uma grande aceitação na media internacional e europeia. Todos se
devem lembrar do slogan da campanha do presidente Obama; “YES WE CAN”, nós
podemos. Fora criado um sentimento de esperança e de mudança muito grande no
mundo ocidental. Só que povo americano na sua maioria não sentiu nas suas vidas
a mudança proclamada e por isso votou no candidato republicano.
Ora, há um aspeto que
eu tendo a concluir: A opinião publicada rara vezes vai ao encontro das
expetativas da maioria e, numa democracia são as maiorias que determinam o modo
como realizar o futuro, sem obviamente o desrespeito dos direitos das minorias.
Porém, temo que os poderes que interferem na formação da opinião pública, não
querem ou ainda não perceberam. E, quando muitos começam a estar insatisfeitos,
normalmente, e, aqui a história poderá ajudar-nos, sucedem inevitavelmente
conflitos belicistas. Mais ou menos generalizados. É isto o que pretendem?
Então continuem a caminhar no mesmo sentido.
José Policarpo
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