FUI
À FONTE BEBER ÁGUA
Fui
à fonte beber água,
Unimos as nossas bocas,
Abalou a minha mágoa,
Que de sede estava louca.
Unimos as nossas bocas,
Abalou a minha mágoa,
Que de sede estava louca.
A
fonte não se esgotou,
E voltei a ter loucura,
Da minha boca ter sede,
Da tua, que mata a secura.
E voltei a ter loucura,
Da minha boca ter sede,
Da tua, que mata a secura.
Não
sacio a minha boca,
Receio que a fonte s’ esgote,
E a nascente já não volte.
Receio que a fonte s’ esgote,
E a nascente já não volte.
Com
este tempo de seca,
E o calor tão resistente,
Não há fonte que s’ aguente.
E o calor tão resistente,
Não há fonte que s’ aguente.
Maria Antonieta Matos 23/09/2016
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