sexta-feira, 27 de maio de 2016

A CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE PELA RÁDIO DIANA/FM TEVE A ASSINATURA DE RUI MENDES

                                                       Exportações portuguesas

Sexta, 27 Maio 2016
O período difícil que vivemos nos últimos anos não nos trouxe apenas problemas, também nos veio criar alguns equilíbrios, absolutamente necessários para que o país possa perspectivar estabilidade económica e, consequentemente, social e política.
A balança comercial portuguesa, apresentou-se positiva em 2013, tendo sucessivamente repetido a “proeza” em 2014 e 2015, fruto essencialmente do bom desempenho das exportações.
O que vamos assistindo é uma economia a dar sinais de fraco crescimento e na quebra do investimento, em razão dos “novos tempos” e das “novas políticas”. Como resultado também a quebra das exportações.
Dito isto, depois de se ter conseguido uma balança comercial positiva, algo que não era atingido há mais de 50 anos, depois de um enorme esforço que foi pedido aos portugueses a partir de 2011, como poderemos entender a greve dos estivadores.
Greve que dura há mais de um mês criando prejuízos incalculáveis na economia.
Certamente que o executivo terá especiais condições para resolver o problema, desde logo pela base de apoio que sustenta o governo.
O que ficará certamente por explicar é que como é possível que esta greve tenha tido esta duração, e muito menos que esteja previsto prolongar-se pelo mês de Junho.
É que não vale a pena invocar razões externas para justificar o abrandamento da economia, quando não se consegue assegurar que internamente estejam reunidas as condições para defender a economia nacional. E o sector portuário é essencial no apoio à nossa economia.
Pede-se às empresas a sua internacionalização, e que tenham como um dos seus principais objectivos a exportação, depois volta não volta, assistimos a greves no sector portuário, e aos efeitos negativos que cria ao sector exportador.
Sendo um direito consagrado constitucionalmente, esta greve, porque já ultrapassou o razoável, terá que ser vista como uma ofensiva à economia nacional pelos prejuízos que já lhe causou.
Até para a semana
Rui Mendes


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