Quarta, 04 Maio 2016
No primeiro dia de Maio celebra-se e
evoca-se o dia dos trabalhadores. Esta data comemora-se pelo facto de no ano de
1886 mais de 500 mil trabalhadores, em Chicago, nos Estados Unidos, fizeram a
primeira greve geral da história laboral.
Até então, os trabalhadores apenas trabalhavam e jamais reivindicaram os
seus direitos. Por isso, as sociedades e os países democráticos deverão assegurar
que esta data possa ser comemorada em total liberdade.
Com efeito, analisando o facto politico
do primeiro de Maio e sem pretender e/ou arrogar-me no interprete de serviço
das palavras proferidas pelo presidente do partido social-democrata, Dr. Passos
Coelho. Não posso, todavia, aceitar que se deixe passar a mensagem, que, Passos
Coelho, desvaloriza a importância dos trabalhadores, ou, sequer tenha alguma
posição de princípio contra a comemoração deste dia. Por isso, quem pensa
assim, ou, insinue tal facto, é no mínimo, intelectualmente desonesto.
Na verdade, o Dr. Passos Coelho no
discurso que proferiu no encerramento do congresso da Juventude
Social-Democrata, que ocorreu este fim-de-semana na Batalha, fez alusão à
comemoração do 1 de Maio, dizendo mais ou menos isto; não há razões para a
comemoração deste dia. Concedo, porém, que podia ter escolhido outras palavras
e até ter sido mais claro naquilo que pretendia comunicar. Outra coisa bem
diferente é associar esta afirmação a quem é contra os trabalhadores e contra
os seus direitos.
Ora, o que está em cima da mesa,
refiro-me, e, estou absolutamente certo de que Passos Coelho, também, é saber
se o futuro dos trabalhadores e por consequência o futuro do nosso país, está
em causa. Pelo que, o relevante, no presente momento, é perceber e compreender
a actual governação do país. Se as politicais levadas a cabo, são ou não
“amigas” dos trabalhadores e de Portugal. Tem fundadas dúvidas disso o Dr.
Passos Coelho. E, eu próprio, menos, não tenho. Infelizmente está em causa!
José Policarpo
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