AVISTO... O MEU ALENTEJO!
Avisto a grandeza da planície
No meu Alentejo!
A simplicidade... que aos olhos encanta,
A serenidade da gente, a voz que se levanta,
A aspereza das mãos...
o silêncio que tudo movimenta!
Avisto os rios e os lagos,
Os olivais e sobreiros,
Os montes e tanto gado,
Pastando o dia inteiro.
Avisto e ouço o chilrear do passarinho,
A queda das águas descendo,
Vem o sonho devagarinho.
Avisto nos galhos das árvores, o sussurrar,
O dormitar...., o amar,
Traços no céu esvoaçando.
Avisto o solo alagado,
O fumegar do bafo,
O bafo do campo gelado,
a chuva a desabar tão forte,
o telintar... esse toque...,
O tição... a brasa quente,
O amornar que se sente!
Avisto o verão ardente... calado,
O sono tão incontrolado,
O solo dourado,queimado.
Avisto a cor da primavera,
O renascer da quimera,
A luz que brilha na terra.
Avisto o Outono tão belo,
Verde, laranja,amarelo,
espelhos de água a refletir,
pinturas … a emergir,
Avisto alabaças e acelgas,
Os poejos perfumados,
Óregãos e beldroegas,
Os espargos e saramagos.
Saindo na terra gretada,
Os cogumelos discretos,
Por caminhos rudes... dispersos.
Tantos cheios e sabores
povoando a extensa paisagem,
Nas iluminadas e lindas cores
Provocadoras de imagem.
Avisto o galo a cantar
Por cima do galinheiro,
A ovelha a berrar,
E o autoritário carneiro.
Avisto o restolhar dos seres,
pelo campo a rastejar,
Entre medos e prazeres,
Nas belas noites de luar
Avisto o nascer do sol,
Esse reluzir incandescente
Que replica a poente
E pasma o sentir, da gente
Alentejo com sotaque
Que despertas humoristas
Tanta gente a invejar-te
Pela calma que lhe suscitas
17-12-2014 Maria Antonieta Matos
Desenho do meu amigo Costa Araújo
A simplicidade... que aos olhos encanta,
A serenidade da gente, a voz que se levanta,
A aspereza das mãos...
o silêncio que tudo movimenta!
Avisto os rios e os lagos,
Os olivais e sobreiros,
Os montes e tanto gado,
Pastando o dia inteiro.
Avisto e ouço o chilrear do passarinho,
A queda das águas descendo,
Vem o sonho devagarinho.
Avisto nos galhos das árvores, o sussurrar,
O dormitar...., o amar,
Traços no céu esvoaçando.
Avisto o solo alagado,
O fumegar do bafo,
O bafo do campo gelado,
a chuva a desabar tão forte,
o telintar... esse toque...,
O tição... a brasa quente,
O amornar que se sente!
Avisto o verão ardente... calado,
O sono tão incontrolado,
O solo dourado,queimado.
Avisto a cor da primavera,
O renascer da quimera,
A luz que brilha na terra.
Avisto o Outono tão belo,
Verde, laranja,amarelo,
espelhos de água a refletir,
pinturas … a emergir,
Avisto alabaças e acelgas,
Os poejos perfumados,
Óregãos e beldroegas,
Os espargos e saramagos.
Saindo na terra gretada,
Os cogumelos discretos,
Por caminhos rudes... dispersos.
Tantos cheios e sabores
povoando a extensa paisagem,
Nas iluminadas e lindas cores
Provocadoras de imagem.
Avisto o galo a cantar
Por cima do galinheiro,
A ovelha a berrar,
E o autoritário carneiro.
Avisto o restolhar dos seres,
pelo campo a rastejar,
Entre medos e prazeres,
Nas belas noites de luar
Avisto o nascer do sol,
Esse reluzir incandescente
Que replica a poente
E pasma o sentir, da gente
Alentejo com sotaque
Que despertas humoristas
Tanta gente a invejar-te
Pela calma que lhe suscitas
17-12-2014 Maria Antonieta Matos
Desenho do meu amigo Costa Araújo
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