CANTA, CANTA ALENTEJO
Vejo-te
Alentejo…no teu adeus ao sol poente,
Nos campos endurecidos e floridos a cantar…Como queria ser… os teus olhos sorridentes,
E o ouvido… que se perde pra te escutar!
Como queria estar em sintonia, efervescente,
Que levasse o Mundo ao rubro, teu atinar,
Queria ser a espiga doirada, mais crescente,
Ondulando…a mais linda noite, de luar!
Canta, canta… meu Alentejo reluzente,
Abre-te de rosas e mimosas a perfumar,
Faz vibrar a alma e o coração da gente!
Expande-te pelo Mundo a cantar,
Deixa matar saudades, a quem te sente!
Deixa o teu encantamento ficar!
31-03-2015
Maria Antonieta Matos
SUBLIMADO ACONTECER
Fiz um arco de flores,
Para enfeitar o jardim,
Da janela mirava as cores,
Que se riam para mim.
Plantei árvores, na fofa terra,
Vi germinar, os seus rebentos,
Ao sol, à chuva e o vento,
Vendavais, sinais de guerra
E pela força de vencer,
Nasceram flores e frutos,
Sublimado acontecer.
Era a Primavera encantada,
Noiva, fresca, a florescer,
E em festa… a bicharada.
28-03-2015 Maria Antonieta Matos
Para enfeitar o jardim,
Da janela mirava as cores,
Que se riam para mim.
Plantei árvores, na fofa terra,
Vi germinar, os seus rebentos,
Ao sol, à chuva e o vento,
Vendavais, sinais de guerra
E pela força de vencer,
Nasceram flores e frutos,
Sublimado acontecer.
Era a Primavera encantada,
Noiva, fresca, a florescer,
E em festa… a bicharada.
28-03-2015 Maria Antonieta Matos
Despontando flores mestras
Despontando flores mestras
No meio de trigais com garras
Ouvindo sinfónicas palestras
De ardilosas timbradas cigarras.
No meio de rubras papoulas
Como retratos de cores brilhantes
Lembrando em meninas lantejoulas
Enfeites formosos pujantes.
E os grilos em seus buracos
Anunciando a primavera esperada
Vão cantando de escuros casacos
A clareza da aurora na madrugada.
Com razão cantam entre ramagem
Na planície ao sol deitada
Pois sempre há uma viragem
Transformando o negro na luz doirada.
Vítor Pisco
03/04/2015
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