Sexta, 13 Março 2015
Apesar de estar
constantemente pressionada, e sujeita a uma permanente crítica por parte de
vários agentes, a administração pública tem sabido responder, cumprindo um
papel de suporte ao Estado e ao seu funcionamento.
A missão da administração pública é de
tal forma extensa que toca em praticamente todos os sectores de atividade. Mas
a AP tem que ter sempre presente que existe para satisfazer as necessidades dos
cidadãos.
Naturalmente que este
cumprimento de obrigações por parte da administração pública terá que ser
acompanhada dos meios necessários para responder à sua missão.
E, neste caso, os
recursos humanos são uma especial referência da AP, os quais, por vezes, com
condições particularmente difíceis, conseguem responder da melhor forma
possível.
Os trabalhadores da
administração pública não serão esse excesso de que se fala. Para mais que
entre 2012 e 2014 a AP terá tido uma redução de efetivos na ordem dos 80 mil
trabalhadores, ou seja, reduzindo mais de 10%.
Saiba pois que países como
a Dinamarca, a Suécia, a Finlândia, a França, a Alemanha e outros países do
espaço europeu têm uma percentagem de funcionários públicos superior à relação
verificada em Portugal, quer no que se refere à percentagem do emprego total,
quer no que respeita à percentagem em relação à população ativa.
O modelo de
funcionamento do Estado necessita ser repensado e sofrer uma necessária
reorganização. Quando as alterações acontecem os resultados são absolutamente
visíveis e sentidos pelos cidadãos.
Quem não se lembra
como o IRS era entregue e o tempo que aquele simples ato nos ocupava. A
facilidade que hoje existe para a emissão de um passaporte ou do cartão de
cidadão.
Ainda que possamos
identificar um conjunto de melhorias absolutamente sentidas por todos nós,
certamente que muito estará por fazer, um trabalho que só será conseguido com o
envolvimento da própria administração.
Repensar a
administração e implementar novos modelos é algo que nunca estará completamente
acabado. Haverá sempre que repensar novos modos de funcionamento, de forma a
responder às constantes mudanças, desde logo porque as regras estão sempre a
ser alteradas.
Neste contexto a
qualificação do pessoal assume particular importância.
Mas a maior evolução
verificou-se na relação administração/utente, na facilidade na obtenção de
informação por parte dos utentes, quer por contacto pessoal ou telefónico, ou
através das páginas web onde a informação está hoje totalmente disponível.
É que uma
administração mais ágil e eficiente favorece o desenvolvimento e o crescimento
económico do país, e será um fator de estabilidade social, desde logo quando
conseguir melhorar as respostas em sectores como a justiça, a saúde e a
educação.
Até para a semana
Rui Mendes
Sem comentários:
Enviar um comentário