sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA DIANA/FM


Sexta, 23 Janeiro 2015 09:10
As regiões do país apresentam grandes desequilíbrios, os quais resultam das mais diversas razões, encontram-se na economia, na população, no território, etc.
Todos os problemas que estão na génese das assimetrias regionais já terão sido identificados, importa pois é conseguir aplicar medidas eficazes para a redução ou eliminação daquelas assimetrias.
Sabemos bem que o país tem uma tradição da centralização administrativa. Tem sido essa a forma como o Estado tem funcionado.
Mas, naturalmente, são os vários agentes regionais que melhor conseguem interpretar os problemas regionais e, porventura, conseguir as melhores respostas para a sua solução.
Uma administração pública de proximidade passa necessariamente pela existência de serviços públicos desconcentrados que tenham capacidade de intervir.
É fundamental a presença da Administração no território, que seja o garante da execução das políticas públicas. A recetividade às medidas tem muito a ver como elas chegam aos seus destinatários.
Neste contexto, a administração pública periférica é um elo insubstituível no funcionamento da administração.
As várias reorganizações produzidas na Administração pelos diversos programas e planos terão que fazer resultar uma administração mais eficiente.
Contudo, é essencial que exista a noção que a administração necessita de uma constante modernização e de iniciar o seu rejuvenescimento de pessoal. É algo que tem que ser paralelo ao esforço de redução e reorganização da administração.
É que uma administração dimensionada em razão da sua necessidade será uma administração mais respeitada, e que terá condições para cumprir o seu papel enquanto elemento fundamental no desenvolvimento do país.
Até para a semana
Rui Mendes


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