quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA DIANA/FM


                                       Porventura, reconhecimento

Quarta, 21 Janeiro 2015 08:32
Escrevo esta crónica terça-feira à noite ao mesmo tempo que alguns telejornais abrem os respetivos serviços noticiosos com as notícias referentes à alegada falta de resposta do serviço nacional saúde, face à procura que os centros de saúde e urgências hospitalares, tem tido. Serão as coisas mesmo assim. Não haverá alarmismo a mais.
Existem problemas em quase todos os serviços públicos. Seria por isso, intelectualmente desonesto da minha parte em não o reconhecer. Todavia, o atual governo não tem tido tréguas de lado nenhum. Dos sindicados, das corporações patronais, profissionais ou mesmo da comunicação social. Desde o início do mandato que não há um mínimo de complacência para com o atual governo. Há justificação razoável para isso. Estou convencido de que não há.
Tenho para mim que existe uma quase amnésia por parte de alguns, ignorando, portanto, de que a atual governação esteve sob intervenção externa, com restrições várias. Por isso, é uma condição que não é de somenos importância. Digo eu.
Pesem embora todas as adversidades e agruras de que a atual governação tem passado, o certo é que os partidos que a suportam foram os que mais subiram nas intenções de voto dos portugueses, segundo o que noticiou o semanário expresso no último fim-de-semana. Estou em crer que esta aparente tendência de subida, vem sustentar e dar razão a todos aqueles que acreditaram desde do início de que o caminho definido pela atual maioria era o correto para enfrentar o descalabro e inenarrável estado das contas públicas deixado pela governação socialista, em 2011.
Consequentemente, a estratégia adotada pelo atual secretário-geral do partido socialista de não explicar aos eleitores ao que vem para lá do apetite expresso e incomensurável pelo poder, a forma como apeou o seu antecessor é o exemplo cabal e indesmentível do que acabo de afirmar, não tem tido acolhimento pelo número de portugueses que era expectável ter em virtude da conjuntura favorável que lhe fora criada, por muitos sectores, quer públicos, quer privados.
Em suma à atual governação só lhe resta fazer duas coisas para estar em condições de ganhar as próximas eleições legislativas. A primeira, ignorar os factos mediáticos criados pelos bons rapazes do costume. A segunda, continuar a governar em prol dos portugueses e do futuro de Portugal.
José Policarpo

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