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, 12 Novembro 2014 09:52
Soubemos ontem através de conferência de
imprensa que o executivo da edilidade de Lisboa prevê criar uma taxa a todos
quantos entrem em Lisboa através de avião ou barco, com excepção dos seus
residentes. Por conseguinte, os nacionais não residentes na capital, também,
terão esse ónus, aterrem no aeroporto de Lisboa ou desembarquem num qualquer
porto da capital.
Independentemente da questão jurídica da competência
da câmara de Lisboa para a criação deste imposto travestido de taxa, importa
aqui dizer que o presidente da câmara de Lisboa também é candidato a primeiro
ministro nas próximas eleições legislativas e por inúmeras vezes no seu périplo
pré eleitoral tem referido que o país não suporta a factura fiscal que sobre os
cidadãos e empresas impende.
Na verdade, a vontade manifestada pelo
Dr. António Costa em aumentar as receitas da câmara municipal de Lisboa é
inequívoca quanto ao seu pensamento politico e é reveladora da sua propensão
despesista. Em vez de equilibrar as contas da câmara municipal pelo lado da
despesa o que é recomendável para assim libertar recursos financeiros à
actividade económica. Faz justamente o seu contrário, criando mais dificuldades
às empresas através de mais uma “Taxa”.
Assim, tendo por base estas
circunstâncias podemos antecipar e só por mera hipótese académica, o que seria
um governo liderado pelo Dr. António Costa coadjuvado pelos competentes e
patrióticos ministros que integraram o último governo liderado pelo partido
socialista. A cada dificuldade orçamental surgida, o aumento do endividamento e
da carga fiscal. Seria isto e nada mais.
Pelo que aos portugueses é colocada uma
pequena grande questão; o regresso a dois mil onze com as trágicas
consequências que essa politica originou, ou, então, à construção de um país
com défices e despesas públicas consonantes com aquilo que o país produz. O
primeiro caminho é por todos conhecido, significa vivermos sob a possibilidade
da intervenção externa e o que isso acarreta. O outro caminho, não obstante as
dificuldades resultantes do ajustamento, levar-nos-á a uma posição de podermos
escolher livremente o nosso futuro. A decisão está nas mãos dos eleitores
portugueses.
Por último, dar nota da pertinente e
oportuna intervenção do presidente da república pondo fim à pressão da oposição
para que houvesse antecipação das eleições legislativas. Afirmando, claramente
que; a lei é lei. Já os Romanos diziam “dura lex sed lex”. A lei eleitoral
prevê que as eleições legislativas deverão ocorrer de 14 de Setembro a 14 de
Outubro. Ponto final, parágrafo.
José Policarpo
1 comentário:
Tambem se percebe porque não antecipa o Anibal as eleições .Deve estar preocupado com a sua saúde não lhe vá dar mais alguma solipampa ao dar posse ao governo do partido que ajudou a derrubar.Entre isso e este governo a cair de gangrena venha o diabo e escolha.
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