sexta-feira, 7 de novembro de 2014

CRONICA DE OPINIÃO TRANSMITIDA HOJE NA DIANA/FM

                              Taxa de desemprego – 3º trimestre de 2014

Sexta, 07 Novembro 2014 10:02
Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) a taxa de desemprego em Portugal recuou para 13,1%, baixando assim, respectivamente, em 0,8% em relação ao trimestre anterior e em 2,4% ao trimestre homólogo de 2013.
Refira-se que a região Alentejo possui hoje uma taxa de desemprego de 12,6%, inferior em 0,5% à taxa nacional.
Refira-se ainda que a taxa de desemprego reduz em todas as regiões, facto que também importará realçar.
É um facto que o desemprego está a reduzir. 
É um facto a tendência da queda do desemprego.
O rigor dos dados do INE não poderá ser posto em causa. Se eles servem para criticar quando mostram tendências menos positivas, também deverão servir para o oposto.
Não podemos aceitar os dados do INE quando queremos atirar pedras ao governo, e dizer que aqueles dados carecem de um cem número de outras explicações quando os dados são favoráveis ao governo.
Sim, isso mesmo, favoráveis porque mostram uma redução da taxa de desemprego. E, nessa medida, teremos sempre que os interpretar como indicadores favoráveis para Portugal.
É que nós já conhecemos a posição de alguns. Aliás, sempre a mesma.
Sempre pela negativa. Mesmo quando os dados mostram o contrário.
Conseguem o impossível, que é verem o que os dados não mostram. E arranjam um conjunto de “razões” para argumentar a seu favor.
Que as políticas activas de emprego tiveram aqui uma palavra, certamente que sim. E ainda bem que sim. Aliás, tudo o que for feito para reduzir o flagelo do desemprego será bem-vindo.
Que fique claro que uma taxa de 13,1% é uma taxa alta. Que queremos que baixe tudo aquilo que for possível.
Mas que fique também claro que a redução da taxa é resultado de um conjunto de políticas de emprego entretanto implementadas, de uma maior confiança que os agentes económicos tem actualmente na economia e fruto de uma clara melhoria do país. Um país que se quer estável e bem governado.
É preciso acreditar que temos todas as condições para melhorar.
Acreditando vamos conseguir reduzir, cada vez mais, o maior problema social que o pais apresenta e que, em boa verdade, muitos dos outros problemas tem origem no desemprego, pelo que cada vez que se cria um posto de trabalho, que se reduz 1 desempregado, resolvemos vários
problemas.

Rui Mendes


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