sexta-feira, 14 de novembro de 2014

CRÓNICA DE OPINIÃO TRANMITIDA HOJE NA DIANA/FM

                                      Atrair novos residentes

Sexta, 14 Novembro 2014 08:35
O Alentejo vive em constante perda de população, apresentando uma das mais baixas taxas de densidade populacional do país, sendo caracterizado por uma proporção baixa de população jovem e uma alta proporção de população idosa. É um problema que persiste à décadas e que não tem sido resolvido pelas diferentes politicas publicas. 
É certamente um problema que cria vários outros, e que obstaculiza a um maior desenvolvimento da região.
Não haverá pois apenas uma resposta para o resolver.
No entanto, teremos que saber como, pelo menos, travá-lo.
O território oferece hoje todo um conjunto de equipamentos sociais, culturais, desportivos, etc, que nos permite afirmar que os meios urbanos, e muitos dos rurais, oferecem condições para que os seus residentes possuam uma muito boa qualidade de vida.
Contudo, pese embora o território ofereça essas singulares condições, tal não será suficiente para fixar e atrair novos habitantes, será necessário oferecer mais.
Será fundamental que a nossa economia regional apresente maior atratividade, promovendo um desenvolvimento sustentável, criando mais emprego, sendo esta condição primeira para fixar e atrair novos residentes.
Teremos que distinguir e valorizar, ainda mais, os produtos regionais.
E teremos que saber aproveitar todas as oportunidades que criem mais valor ao território.
Ainda que sejamos um território de baixa densidade teremos que saber tirar partido dessa condição.
Não queremos construir modelos que não sejam sustentáveis. Queremos desenvolver caminhos que sejam verdadeiros e não que sejam suportados em previsões, as quais tantas e tantas vezes falham, agravando problemas em vez de os resolver.
O novo quadro comunitário que se inicia será certamente mais uma oportunidade para promover a coesão do território e para imprimir maior competitividade à economia regional.
Os fundos estruturais devem ajudar a resolver este problema, porque o futuro e a competitividade da região dependerão, em muito, da capacidade de fixar e de renovar a população.
Rui Mendes


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