quarta-feira, 6 de agosto de 2014

PESSOAS QUE ADMIRAMOS !

Porque tem laços de afinidade com o Alandroal, pela sua simpatia, pela sua maneira de ser, mas acima de tudo pelo desempenho da sua atividade, orgulha-se o Al Tejo de transcrever o mail recebido hoje, e enviado pelo nosso colaborador Augusto Mesquita no qual se enaltecem as virtudes do Dr. Carlos Alexandre

            «Quem é Carlos Alexandre, o homem que deteve Ricardo Salgado?
24 Julho 2014, 13:31 por João Maltez | jmaltez@negocios.pt


  Chamam-lhe "super juiz". E a razão é simples: neste país, não há grande processo de criminalidade económica e financeira que não lhe passe pelas mãos.
Nos últimos anos, os chamados crimes de "colarinho branco" que maior notoriedade pública registou contam com as intervenções do juiz Carlos Alexandre.
É este o homem que, esta manhã, se responsabilizou por interrogar o antigo presidente do BES, no âmbito do processo conhecido por Monte Branco. As suspeitas sobre Ricardo Salgado dirão respeito, sobretudo, tal como avançou o Negócios, às transferências de 14 milhões de euros que o antigo banqueiro recebeu do construtor José Guilherme.
Como magistrado judicial responsável pelo Tribunal Central de Investigação Criminal, Carlos Alexandre trabalha a par e passo com o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e o seu nome ficará associado a casos de grande impacto público, como o já referido Monte Branco, mas também as operações Furacão, Portucale, Face Oculta, BPN ou Remédio Santo.
Admirado e odiado
No mundo da advocacia, há quem o admire, mas também quem o odeie. Se alguns dos actores da Justiça que lidam ou já lideram com Carlos Alexandre lhe chamam "Mourinho da Justiça", por causa da sua obstinação, há porém quem prefira, de forma pejorativa, designá-lo como o "Garzón português", acusando-o de gostar de protagonismo. O juiz espanhol Baltazar Garzón, conhecido mundialmente pelo arrojo em desafiar os mais poderosos, teve também a seu cargo a responsabilidade de conduzir processos relacionados com crimes de "colarinho branco". Foi o caso da a investigação das suspeitas de lavagem de dinheiro que penderam, na última década, sobre o grupo financeiro espanhol BBVA.
Afinal, no caso de Carlos Alexandre, foram as suas intervenções nos casos mais mediáticos de criminalidade económica e financeira as causas directas do seu protagonismo público. Ele que se iniciou no mundo do Direito e da Justiça depois de completar a licenciatura na Faculdade de Direito de Lisboa, onde se cruzou, por exemplo, com os socialistas António Costa e Eduardo Cabrita. Passou depois pela Polícia Judiciária Militar, mas optou por seguir a carreira da magistratura judicial, tendo desempenhado funções, nomeadamente, nas varas mistas de Sintra. Chegou ao Tribunal Central de Investigação Criminal, o conhecido "Ticão", em 2004. Era então titular a juíza Fátima Mata-Mouros. Dois anos depois passou a responsável máximo daquele tribunal.
Católico, sportinguista, natural de Mação
Sportinguista assumido, Carlos Alexandre é também um católico devoto que gosta de regressar às origens. Participa sempre nas comemorações da Páscoa, em Mação, a localidade ribatejana onde nasceu há 52 anos. Filho de um carteiro e de uma operária fabril, estudou na Telescola e nas férias chegou a ajudar o pai nas obras.
Pese embora o acusem de procurar protagonismo, a verdade é que foram raras as vezes em que se expôs na comunicação social. Indirectamente, através de um amigo e conterrâneo, o antigo assessor do Partido Socialista António Colaço, foi possível ver, há dois anos, no blogue Ânimo, Carlos Alexandre na celebração pascal de Mação. Mais do que o lado do devoto, ganharam força as afirmações do magistrado judicial, então transcritas no "Diário de Notícias".
"No contexto de uma diligência que se procurava tomar contacto com documentação, foi-nos dito por uma pessoa com importância na praça que estava ali a mando de alguém para acompanhar aquele acto, porque quando o dinheiro falava, a verdade calava. Comigo a verdade falará sempre mais alto", sentenciou o juiz.»

2 comentários:

Anónimo disse...

ADMIRO sinceramente o Dr. Carlos Alexandre não como forma de bajulação mas, porque efetivamente representa aquilo em que acredito.
Assim quando nas minhas orações peço por todos os meus familiares peço também por quem tem a coragem de defender e representar a justiça com tudo o que a própria palavra encerra e, neste caso peço a Deus que mantenha alerta todos os seus anjos da guarda pois que os ódios que circundam este senhor nao devem ser poucos não... Que sirva de exemplo para muitos mais da nossa sociedade!

Anónimo disse...

Carlos Alexandre: JUÍZ!
Homem simples e honesto.
É de pessoas deste calibre que os tribunais mais precisam.
É pobre.
E não vai enriquecer... decerto.
Pelo menos da forma como muitos dos influentes em Portugal têm enriquecido.