Quando da divulgação das obras premiadas aqui no blogue,
foram vários os comentadores que mostraram a sua estranheza por não verem
nenhuma Poetisa galardoada.
Pois bem aqui vos deixo o poema enviado pela nossa
colaboradora Ausenda Ribeiro, que não sendo premiado nada fica a dever aos dos
vencedores
CALDETA
DE PEIXE DO RIO
NA V MOSTRA DO ALANDROAL
FEITA PO GENTE COM BRIO
NÃO ENCONTRA OUTRA IGUAL
Utilizando ervas de cheiro
Que gastronomia apetitosa
Se faz nesta terra ditosa!
Tem fama no País inteiro
Desperta qualquer caminheiro
Desde o minhoto ao algarvio
Para provar, faz desvio
Prato assim requintado
Tão simplesmente chamado
CALDETA DE PEIXE DO RIO.
Tem reconhecido estatuto
Pela imagem e seu sabor
Delicioso, de bom odor;
Eu rendo o meu tributo
A este excelente produto
De confecção especial.
Para vir a este local
Não precisa de licença,
Mas marque a sua presença
NA V MOSTRA DO ALANDROAL.
Este alimento popular
Começou a envaidecer
Sentindo-se, engrandecer;
Há anos que dá que falar
Por, neste evento se mostrar;
Feito a nível concelhio
Não há qualquer desvario,
Passo a passo bem calculada
É a caldeta mais afamada
FEITA POR GENTE COM BRIO.
Nenhum defeito apontado!
Já é uma referência
E não só, pela aparência;
Peixe fresco e bem escamado
Com requinte temperado.
Esta comida regional,
De qualidade fenomenal,
Se procurar por toda a parte
Preparada com tal arte
NÃO ENCONTRA OUTRA IGUAL.
Ausenda Ribeiro
2ª Obra
CALDETA DE PEIXE DO RIO
NA V MOSTRA DO ALANDROAL
FEITA POR GENTE COM BRIO
NÃO ENCONTRA OUTRA IGUAL
Um manjar apetitoso,
Se exibe neste concelho
Procurado, por novo e velho
Que acepipe saboroso
De bom aspeto, cheiroso
Quer faça calor ou frio
Quem provar tece elogio
Não se nega a dar palpite
E come com apetite
CALDETA DE PEIXE DO RIO
Se alguém lhe der louvor
Que o eleve a cinco estrelas;
Saiba que, ao concedê-las
Não lhe faz nenhum favor;
Tem reconhecido valor
Este repasto regional
Pois é o pitéu ideal
Nos restaurantes locais,
É de comer e chorar por mais
NA V MOSTRA DO ALANDROAL
Temperada a preceito
Com ervas aromáticas
Formas quase matemáticas,
Tudo medido com jeito
Para que não haja defeito.
Pois a caldeta é um desafio
O peixe bem luzidio
Mostrando a sua frescura
E é mesmo, ali, na altura
FEITA POR GENTE COM BRIO
Esta terra sente vaidade
Por ter filhos empenhados
Que, usam todos os cuidados
Defendendo a dignidade
Do que fazem com habilidade.
Há uma entrega total
Na confeção divinal
Por parte de quem cozinha
E como iguaria rainha
NÃO ENCONTRA OUTRA IGUAL.
Ausenda Ribeiro
FEITA PO GENTE COM BRIO
NÃO ENCONTRA OUTRA IGUAL
Utilizando ervas de cheiro
Que gastronomia apetitosa
Se faz nesta terra ditosa!
Tem fama no País inteiro
Desperta qualquer caminheiro
Desde o minhoto ao algarvio
Para provar, faz desvio
Prato assim requintado
Tão simplesmente chamado
CALDETA DE PEIXE DO RIO.
Tem reconhecido estatuto
Pela imagem e seu sabor
Delicioso, de bom odor;
Eu rendo o meu tributo
A este excelente produto
De confecção especial.
Para vir a este local
Não precisa de licença,
Mas marque a sua presença
NA V MOSTRA DO ALANDROAL.
Este alimento popular
Começou a envaidecer
Sentindo-se, engrandecer;
Há anos que dá que falar
Por, neste evento se mostrar;
Feito a nível concelhio
Não há qualquer desvario,
Passo a passo bem calculada
É a caldeta mais afamada
FEITA POR GENTE COM BRIO.
Nenhum defeito apontado!
Já é uma referência
E não só, pela aparência;
Peixe fresco e bem escamado
Com requinte temperado.
Esta comida regional,
De qualidade fenomenal,
Se procurar por toda a parte
Preparada com tal arte
NÃO ENCONTRA OUTRA IGUAL.
Ausenda Ribeiro
2ª Obra
CALDETA DE PEIXE DO RIO
NA V MOSTRA DO ALANDROAL
FEITA POR GENTE COM BRIO
NÃO ENCONTRA OUTRA IGUAL
Um manjar apetitoso,
Se exibe neste concelho
Procurado, por novo e velho
Que acepipe saboroso
De bom aspeto, cheiroso
Quer faça calor ou frio
Quem provar tece elogio
Não se nega a dar palpite
E come com apetite
CALDETA DE PEIXE DO RIO
Se alguém lhe der louvor
Que o eleve a cinco estrelas;
Saiba que, ao concedê-las
Não lhe faz nenhum favor;
Tem reconhecido valor
Este repasto regional
Pois é o pitéu ideal
Nos restaurantes locais,
É de comer e chorar por mais
NA V MOSTRA DO ALANDROAL
Temperada a preceito
Com ervas aromáticas
Formas quase matemáticas,
Tudo medido com jeito
Para que não haja defeito.
Pois a caldeta é um desafio
O peixe bem luzidio
Mostrando a sua frescura
E é mesmo, ali, na altura
FEITA POR GENTE COM BRIO
Esta terra sente vaidade
Por ter filhos empenhados
Que, usam todos os cuidados
Defendendo a dignidade
Do que fazem com habilidade.
Há uma entrega total
Na confeção divinal
Por parte de quem cozinha
E como iguaria rainha
NÃO ENCONTRA OUTRA IGUAL.
Ausenda Ribeiro
11 comentários:
Irrepreensível.
Parabéns
Já agora seria bom que os outros concorrentes usassem o método da Ausenda, para que nós ficássemos a conhecer os vossos trabalhos.
Então a Ausenda não concorreu ao concurso de poesia?
Homessa! que pergunta... então o amigo não leu a nota introdutória?
Pelos vistos concorreu mas não ganhou, foi pena, mas se os outros ganharam o júri lá sabe porquê, se calhar porque eram melhores os poemas.
"Pois bem aqui vos deixo o poema enviado pela nossa colaboradora Ausenda Ribeiro, que não sendo premiado nada fica a dever aos dos vencedores"
Caro Xico essa é a sua opinião que respeito, mas não é a minha que espero respeite também.
Amigos, amigos negócios à parte.
Crítico de Arte
Muito bem, comadre!
A Ausenda não é a maior do mundo, nem quer ser, ganharam outras pessoas , pronto, estão tão preocupados porquê???????
Não é só a Ausenda que está em causa, mas sim todos os outros candidatos, que nem sequer sabemos quantos e muito menos conhecemos os seus trabalhos.
Soberano, não é sinónimo de competente !
Para que fosse aquilatada essa mesma competência, teríamos que ter conhecimento do resto que não temos e pelo que parece, não viremos a ter, o que é lamentável.
Ser Júri, não é tarefa fácil, mas, neste caso concreto, tem muito que se lhe diga. Não está ao alcance de todos ter "SENSIBILIDADE POÉTICA". Não se compra nem se vende e muito menos é da exclusividade de alguns extractos sociais... Nasce com as passoas de qualquer classe social e nem sequer tem a ver com o seu sexo...
Espero que sejam reavaliadas todas as posições tomadas e que futuramente, PARA BEM DA POESIA, sejam limadas todas as arestas, de forma a não serem suscitadas dúvidas.
O 25 de Abril já foi há 4o anos, mas tão ocorrendo determinados
factos na actualidade, á semelhança do que se passava antes
desta data...
A BEM DA POESIA
Já sei que há decimas furadas
o resto é tudo muito discutivel consoante os interesses de cada um
Senhor Francisco, não pode publicar outras décimas que foram a concurso? Agradecia, se fosse possível.
Oh amigo isso gostaria eu. Mas onde as vou buscar?
Só se os Poetas me as enviarem.
Talvez tal como foi feito o ano passado a C.M. edite uma brochura com as mesmas e tambem tal como o ano passado a mesma me seja fornecida.
Chico Manuel
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