JOSÉ CHILRA
Amigos Aquele Abraço
I
Adoro os meus amigos
Muitos dos quais conhecidos
Inclusive da Net
Gosto da sua conduta
Obviamente é gente culta
Somados, são trinta e Sete
II
Agarro-me ao meu PC
Questiono-me porquê
Uso tanto tal companhia.
Enquanto na rua passo
Logo surge aquele abraço
Emerge mais luz no dia
III
Ainda que sejam loucos
Bonitos versos, tenho poucos
Resumindo são divertidos
Agradeço os comentários
Com elogios extraordinários
Obrigado, meus amigos!
José Chilra
MARIA ANTONIETA MATOS
ADMIRANDO
Vítreos olhos admirando
Ondeada serra de prata
Matiz de cores pintando
Socalcam notas em cascata
Presépios povoam a vertente
Corre o rio lá no vale
Espelhos de água corrente
Cai branco e azul o teu xale
Quem te vê tão sublimada
No sossego a meditar
Por ti fica deslumbrada
Embebida a relaxar
Aromas se cruzam a perfumar
Quando sopra a ventania
Enche-se o peito de ar
Afaga o rosto a maresia
Os sentidos disparados
Esculpindo a bela paisagem
Num coração acalmado
Na grandiosa miragem
Maria Antonieta Matos 16-12-2013
Matiz de cores pintando
Socalcam notas em cascata
Presépios povoam a vertente
Corre o rio lá no vale
Espelhos de água corrente
Cai branco e azul o teu xale
Quem te vê tão sublimada
No sossego a meditar
Por ti fica deslumbrada
Embebida a relaxar
Aromas se cruzam a perfumar
Quando sopra a ventania
Enche-se o peito de ar
Afaga o rosto a maresia
Os sentidos disparados
Esculpindo a bela paisagem
Num coração acalmado
Na grandiosa miragem
Maria Antonieta Matos 16-12-2013
SOLIDÃO
Rasgas-me o peito…
solidão
Ao ver-te num
dissimulado alento,
Sempre no escuro,
vexando o ego,
Carregando o
estigma, desvairado e cego,
Num repousar sem
brio, nem movimento!
Acomodas-te no
silêncio do tormento,
Sem o brilho do
sol, o respirar de cada canto,
O desmaiar e o
murmúrio das águas puras, correntes,
O colorido das
folhas das árvores, cadentes,
O saborear da
maresia, o beijar do vento,
As pinturas das
nuvens ondeando céu,
O mar que enrola
na areia, num amor só seu,
O luar e as
estrelas que a noite oferece,
Para contemplar o
amor, que a ti solidão te esquece.
Falo-te na beleza da
vida,
Nos desabafos que
podias ter,
Na companhia com
outro ser,
Na alegria e no
prazer,
No sonhar…
no mais sublime
olhar…
Compartilhando a
vida, no seu livro escrever,
Não te prendas na
sombra, ergue-te como a alvorada!
Que vazia e só,
não te leva a nada!
08-02-2014 - Maria
Antonieta Matos
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