segunda-feira, 9 de setembro de 2013

VEM A PROPÓSITO…

 Durante a Festa de Setembro e perante a ausência da iluminação habitual, foram várias as pessoas que solicitaram o empenho do Al Tejo para esclarecer o motivo da mudança, chegando inclusive ao meu conhecimento haver uma numerosa família  que iria mudar o seu sentido de voto face a tal facto (?)
Como sempre procuro esclarecer-me junto de quem responsável antes de colocar questões desta natureza, que podem vir a dar azo a comentários menos próprios.
A resposta foi-me fornecida passados poucos dias e do conteúdo da mesma irei dar-vos conhecimento.
Entretanto hoje, dia 06 de Setembro, quando escrevo sobre o assunto, deparei com esta notícia inserida no Diário do Sul:

« Melhoria da Eficiência Energética da Iluminação Pública
Esta medida permite obter reduções significativas no consumo anual de energia eléctrica, mais de 1,2 GWh (4% do total da IP do Alto Alentejo) e nos encargos anuais com o seu funcionamento em mais de 130.000 Euros (5% dos encargos totais com a IP do Alto Alentejo). Inserida no âmbito do Projecto ILUPub – Melhoria da Eficiência Energética da Iluminação Pública e financiada pelo INALENTEJO, divide-se em três componentes de execução, sendo que duas delas já se encontram implementadas.
A despesa anual com energia eléctrica dos 15 Municípios do Alto Alentejo ultrapassa os 5,2 milhões de Euros, sendo que mais de 2,6 milhões correspondem a custos com IP, constituindo estes valores um peso importante nas despesas correntes dos Municípios.
Nesse sentido, é imperativo que os Municípios, enquanto entidade pública de actuação local, sejam idóneos na adopção e implementação de medidas que conduzam a uma melhoria do desempenho energético da IP (e consequentemente, a uma redução de custos) demonstrando um exemplo de boas práticas.
O consumo de energia está na origem de 80% das emissões de gases com efeito de estufa na União Europeia (UE). Concludentemente, reduzir as emissões de gases com efeito de estufa implica um menor consumo de energia e uma maior utilização de energia limpa.
In Diário do Sul »

Deixo-vos agora o conteúdo da informação prestada pela C.M.A,

«. A iluminação da torre é a que foi possível com o financiamento previsto e procura marcar uma presença discreta para o dia a dia de um monumento classificado integrado numa região da Europa (Alqueva) que pretende atrair turistas do mundo inteiro por ter um dos céus menos poluídos do mundo do ponto de vista da intensidade luminosa e, portanto, ideal para observação astronómica, um nicho de turismo que movimento 20 milhões de turistas no mundo ocidental. No entanto, e sensível à tradição de uma torre mais iluminada, a câmara já está a desenvolver um projecto de iluminação LED para toda a torre de menagem que respeite as directivas da "Reserva Dark Sky Aqueva" mas que permita assinalar de um modo mais forte os dias festivos. Claro está, que o regresso às antigas lâmpadas está completamente posto de parte pela grande poluição luminosa, pelos elevados custos de electricidade e porque esta tecnologia será em breve descontinuada no nosso país como já acontece noutros países da Europa

Tirem as vossas conclusões

Chico Manuel

3 comentários:

Anónimo disse...

Mas isto só revela a falta de cultura e sentido cívico dessas pessoas que modificaram a sua intenção de voto só por causa da iluminação da festa!... Pois, olhe eu acabei de a modificar mas a favor do MUDA... é uma questão de prioridades! E mais não digo, porque acho que não vale a pena estar a tentar explicar a quem não quer perceber!

Anónimo disse...

O Presidente da Câmara com a Câmara.

As festas com os festeiros.

Cada macaco no seu galho.

Anónimo disse...

deveria quem de direito dar uma voltinha pelo concelho, de preferencia a noite para registar as inumeras lampadas fundidas da iluminação publica e poderiam aproveitar para desligar aquela luminalha da zona industrial e assim poupava-se o ambiente e a carteira