Foi Monsaraz conquistado
Foi Monsaraz conquistado
Por ter arena e castelo
Tem um porte apalaçado
Por ser altaneiro e belo
Pedras pedaços de história
De outros tempos fortaleza
Foi pela sua beleza
E pela paisagem notória
Motivo de grande glória
Era um valente soldado
Trazendo homens ao lado
Guerreiro de grande valor
Por Geraldo Sem Pavor
Foi Monsaraz conquistado
Pelo seu grande valor
Paisagístico e histórico
E pelo seu passado heróico
Foi-lhe dado um louvor
E um papel de alvor
De tal importância e zelo
Que todos querem mirá-lo
De eruditos a doutores
A senhoras e senhores
Por ter arena e castelo
Pelas Unidas Nações
com grandes motivações
para o seu reconhecimento
e com grande fundamento
foram-lhe dados pendões
tem traços de soldado
com roseirais de lado
por ter portas com história
tem pedras de memória
tem um porte apalaçado
E seu castelo altaneiro
Da vizinhança primeiro
De estatuto e beleza
É uma jóia da natureza
No seu céu derradeiro
uma torre em cogumelo
a grande torre de menagem
nela há grande miragem
Pára toda gente a vê-lo
Por ser altaneiro e belo
Vítor Pisco
13/09/2013
Por ter arena e castelo
Tem um porte apalaçado
Por ser altaneiro e belo
Pedras pedaços de história
De outros tempos fortaleza
Foi pela sua beleza
E pela paisagem notória
Motivo de grande glória
Era um valente soldado
Trazendo homens ao lado
Guerreiro de grande valor
Por Geraldo Sem Pavor
Foi Monsaraz conquistado
Pelo seu grande valor
Paisagístico e histórico
E pelo seu passado heróico
Foi-lhe dado um louvor
E um papel de alvor
De tal importância e zelo
Que todos querem mirá-lo
De eruditos a doutores
A senhoras e senhores
Por ter arena e castelo
Pelas Unidas Nações
com grandes motivações
para o seu reconhecimento
e com grande fundamento
foram-lhe dados pendões
tem traços de soldado
com roseirais de lado
por ter portas com história
tem pedras de memória
tem um porte apalaçado
E seu castelo altaneiro
Da vizinhança primeiro
De estatuto e beleza
É uma jóia da natureza
No seu céu derradeiro
uma torre em cogumelo
a grande torre de menagem
nela há grande miragem
Pára toda gente a vê-lo
Por ser altaneiro e belo
Vítor Pisco
13/09/2013
MARIA ANTONIETA MATOS
HUMOR
O humor faz tanto rir
Como faz muito chorar
Muito difícil definir
Forma de arte e pensar
Muito difícil definir
Forma de arte e pensar
Humor é um estado animado
Com grande grau de disposição
De bem-estar consagrado
De elevada emoção
É feito de ironia
Destrói muitos paradigmas
Misturado na zombaria
Faz rir com muita alegria
A comédia também é aliada
Da boa disposição
De gente bem-humorada
Abstraída de preocupação
Depende da interpretação
Da personalidade de quem ri
São momentos de distracção
Ficando descontraído e feliz
De uma forma divertida
Para melhorar situações
A sátira é muito atrevida
Denunciando aberrações
Humorista converteem riso
Tudo o que se diz e se faz
De ar superior, destemido
Na manga o humor trás
Faz muito bem à saúde
Comprimido de bem-estar
Aproveite esta virtude
E nada o vai molestar
22-11-2012 Maria Antonieta Matos
Com grande grau de disposição
De bem-estar consagrado
De elevada emoção
É feito de ironia
Destrói muitos paradigmas
Misturado na zombaria
Faz rir com muita alegria
A comédia também é aliada
Da boa disposição
De gente bem-humorada
Abstraída de preocupação
Depende da interpretação
Da personalidade de quem ri
São momentos de distracção
Ficando descontraído e feliz
De uma forma divertida
Para melhorar situações
A sátira é muito atrevida
Denunciando aberrações
Humorista converte
Tudo
De ar superior, destemido
Na manga o humor trás
Faz muito bem à saúde
Comprimido de bem-estar
Aproveite esta virtude
E nada o vai molestar
22-11-2012 Maria Antonieta Matos
Sol-Posto
Fecho os
olhos que cegam perante o olhar divino
Vejo uma fulgente luz que se apressa a esconder
Absorvo os cheiros e mergulho no sonho repentino
Oiço no silêncio os passos a musicar, sem entender
Vejo uma fulgente luz que se apressa a esconder
Absorvo os cheiros e mergulho no sonho repentino
Oiço no silêncio os passos a musicar, sem entender
Os sentidos envolvem-se e abraçam cada momento.
Magicando interrogo-me … o porquê? da injustiça
Da ganância em que o ter, vale mais do que o ser
Destruindo saberes e valores, absortos pela cobiça
A terra fica assombrada e triste e o céu cora de vergonha
Depois as cores se esbatem e o sol começa a esmorecer
Na esperança do mundo mudar e a felicidade acontecer
Ficaria internamente penetrada no teu belo olhar, risonha
Mas a felicidade, essa era primordial, todos tinham que ter
E unidos e enlaçados muitos sóis-postos, haveríamos de ver
20-04-2013 Maria Antonieta Matos
Hoje pareço triste
Hoje
pareço triste
Talvez por sentir,
Que não estou a agir
Que pouco existe
Para evoluir
Talvez por sentir,
Que não estou a agir
Que pouco existe
Para evoluir
Talvez por sentir,
Que não estou a agir
Que pouco existe
Para evoluir
Tenho dias que não chega
Aquilo que faço
E aqui me embaraço
Por ter pouco espaço
Porquê não ter, um lindo monte?
Que veja o horizonte
Que beba na fonte
Que sinta a paisagem
Não ser uma miragem
Há noite ver a Lua
Sentir a aragem
Sentada na rua
Ver o balançar
Das árvores graciosas
Sacudindo lindas prosas
Ver as roseiras
E nascerem as rosas
Plantar uma árvore
E colher os frutos
Sentar-me à sombra
De frondosos arbustos
Ir ao galinheiro
Ver os pintainhos
Que a trás da mãe
Aprendem seus caminhos
Procurar o ovo
Que põe a galinha
Muito saboroso
Trazer na cestinha
Sentir o belo cheirinho
Do pão ao tirar do forno
Partir aos bocadinhos
Com açucar e azeite, a gosto
Saborear o seu molho
Depois de tudo composto
Sentir o cheiro dos pimentos
E dos tomates na terra
Ver as cores e pigmentos
Que toda a paisagem encerra
Ouvir os passarinhos
Nos ramos a cantar
Ver os seus ninhos
E o lindo cuidar
Ver dar a comida
Nos biquinhos abertos
Com os olhinhos
Muito bem despertos
Ver os animais
Comendo a ervinha
É lindo demais
Ver os seus filhinhos
Correndo aos saltinhos
Maria Antonieta Matos 29-06-2011
Que não estou a agir
Que pouco existe
Para evoluir
Tenho dias que não chega
Aquilo que faço
E aqui me embaraço
Por ter pouco espaço
Porquê não ter, um lindo monte?
Que veja o horizonte
Que beba na fonte
Que sinta a paisagem
Não ser uma miragem
Há noite ver a Lua
Sentir a aragem
Sentada na rua
Ver o balançar
Das árvores graciosas
Sacudindo lindas prosas
Ver as roseiras
E nascerem as rosas
Plantar uma árvore
E colher os frutos
Sentar-me à sombra
De frondosos arbustos
Ir ao galinheiro
Ver os pintainhos
Que a trás da mãe
Aprendem seus caminhos
Procurar o ovo
Que põe a galinha
Muito saboroso
Trazer na cestinha
Sentir o belo cheirinho
Do pão ao tirar do forno
Partir aos bocadinhos
Com açucar e azeite, a gosto
Saborear o seu molho
Depois de tudo composto
Sentir o cheiro dos pimentos
E dos tomates na terra
Ver as cores e pigmentos
Que toda a paisagem encerra
Ouvir os passarinhos
Nos ramos a cantar
Ver os seus ninhos
E o lindo cuidar
Ver dar a comida
Nos biquinhos abertos
Com os olhinhos
Muito bem despertos
Ver os animais
Comendo a ervinha
É lindo demais
Ver os seus filhinhos
Correndo aos saltinhos
Maria Antonieta Matos 29-06-2011
JOSÉ CHILRA
A mendicidade e o seu lado pior
Retrato do mendigo
Mote
Caiu na rua um mendigo
Rompeu a roupa sem querer
Submeteu-se ao castigo
E nada faz para se erguer
I
Nesta pequena cidade
Caiu na rua um mendigo
Rompeu a roupa sem querer
Submeteu-se ao castigo
E nada faz para se erguer
I
Nesta pequena cidade
É deveras deprimente
Haver na rua tanta gente
À mercê da caridade
Autoexcluídos da sociedade
O mundo dos sem-abrigo
Arrasta sempre consigo
Miséria e preconceito
Com muitas chagas no peito
Caiu na rua o mendigo.
II
Escolheu a sua rua
E dorme no meio do chão
Tem lençóis de papelão
Mas muito por culpa sua.
Tem o sol e tem a lua
E um dia para viver
Vai ao lixo para comer
Não passa de um vagabundo
Nesse lugar imundo
Rompeu a roupa sem querer.
III
Da realidade vive ausente
Sente-se bem no seu meio
Fede por falta de asseio
É uma cópia de gente.
O alcoolismo não mente
É o seu pior inimigo
Quero entender não consigo
O que o levou a essa vida
Com a memória varrida
Submeteu-se ao castigo.
IV
Sem família, sem ninguém
Não chora a sua desdita
Não cobiça mulher bonita
E nem sabe amar alguém.
Tornou-se de si refém
Está dependente a sofrer
Tem ajudas, podem querer
Rejeita-as literalmente
O mendigo é um doente
E nada faz para se erguer.
Haver na rua tanta gente
À mercê da caridade
Autoexcluídos da sociedade
O mundo dos sem-abrigo
Arrasta sempre consigo
Miséria e preconceito
Com muitas chagas no peito
Caiu na rua o mendigo.
II
Escolheu a sua rua
E dorme no meio do chão
Tem lençóis de papelão
Mas muito por culpa sua.
Tem o sol e tem a lua
E um dia para viver
Vai ao lixo para comer
Não passa de um vagabundo
Nesse lugar imundo
Rompeu a roupa sem querer.
III
Da realidade vive ausente
Sente-se bem no seu meio
Fede por falta de asseio
É uma cópia de gente.
O alcoolismo não mente
É o seu pior inimigo
Quero entender não consigo
O que o levou a essa vida
Com a memória varrida
Submeteu-se ao castigo.
IV
Sem família, sem ninguém
Não chora a sua desdita
Não cobiça mulher bonita
E nem sabe amar alguém.
Tornou-se de si refém
Está dependente a sofrer
Tem ajudas, podem querer
Rejeita-as literalmente
O mendigo é um doente
E nada faz para se erguer.
José Chilra
AUSENDA RIBEIRO
Lua, dos sonhos meus és confidente
Só tu conheces os
tons coloridos
Em que corpos
amantes envolvidos
Divagam em delírio
ardente.
Acobertas as
minhas fantasias
Confunde-las com a
realidade
Na tua
"fase" de felicidade
Juntas-te às fadas
e fazes magias.
Com elas, proteges
grandes amores
Incita-los a amar
sem pecado
Pois, quem ama não
perde seus valores.
De olhar cúmplice,
sorriso rasgado
Recolhes feliz aos
teus bastidores
Levas meus sonhos
num cofre fechado .
Ausenda Ribeiro
SENTIMENTO
Vocábulos não tenho para descrever
Deste meu tão grande amor a imensidão
Como as três letrinhas de mãe podem fazer
Sinto que estar no mundo vós sois a razão
Destes-me um novo sentido de viver
O fruto sois da minha única paixão
Cujos laços mais viestes fortalecer
Enleando-vos neste amor cada vez mais são
Enriquecestes o meu ego de mulher
Que sente a maternidade como um condão
Tudo faço para o vosso amor merecer
Amo-vos quanto me deixa o coração
Se não sou a mãe que gostaríeis de ter
Humildemente peço . . . meus filhos perdão!
Como as três letrinhas de mãe podem fazer
Sinto que estar no mundo vós sois a razão
Destes-me um novo sentido de viver
O fruto sois da minha única paixão
Cujos laços mais viestes fortalecer
Enleando-vos neste amor cada vez mais são
Enriquecestes o meu ego de mulher
Que sente a maternidade como um condão
Tudo faço para o vosso amor merecer
Amo-vos quanto me deixa o coração
Se não sou a mãe que gostaríeis de ter
Humildemente peço . . . meus filhos perdão!
Ausenda
Ribeiro
Sem comentários:
Enviar um comentário