1 1)
Com aquele génio criativo
que certos poetas têm de nos pôr a pensar o presente e o futuro, de uma forma aprofundada,
vamos lembrar aqui no Al tejo que um
deles (FP) dizia que a politica pode em parte ser explicada “por uma certa arte
de dizer a mesma coisa de duas maneiras diferentes”. Daí que haja cada vez mais
vozes enganadoras e mentirosas no palco da politica armados em papuças que se vão multiplicando e dizendo o
que não podem ser: homens e cidadãos
sérios!
E, claro, demasiadas carapuças a serem-nos enfiadas
todos os dias e a toda a hora.
Qualquer politico, nacional e local, às mais diversas escalas de actuação aprende rápida e infelizmente esta arte. Uma
realidade que é tanto mais visível quanto mais jovens são as democracias que
ficam completamente à mercê destes papuças profissionais e novos aprendizes de
feiticeiro.
2)
Portugal parece que está cheio deles e não consta nos
anais que a democracia no Alandroal tenha estado ou esteja também livre deles.
Assim como das velhas e novas cumplicidades que “os papuças e carapuças” vão
estabelecendo para manter o poder a todo o custo.
A teia pode tornar-se perigosa e doentia na medida em
que passa a valer quase tudo para se continuar no poder, com tudo o que isso
implica de mau funcionamento e de falta de verdade nas sociedades (e
autarquias) democráticas.
Exemplos destes casos são, aliás, uma das piores
imagens que as democracias
representativas apresentam sendo, na pratica, diários.
Vejam.
Não acham que o papuça do ministro Vítor Gaspar anda a
enfiar-nos a carapuça e a mentir-nos há demasiado tempo arranjando cúmplices
internos (tipo António Borges) e na Alemanha? Lá como cá.
Não acham que, na última campanha eleitoral, Pedro
Passos Coelho, nos enfiou completamente a carapuça? E que continua pronto para
repetir a dose?
Percebem porque é que Cavaco Silva insiste em
enfiar-nos a carapuça, defendendo a todo o custo, um governo que deixou de
contar com a base social de apoio que o elegeu?
3)
Passando
para um nível internacional, digam lá, se a Chanceler Ângela Merkl não é mais uma papuça que anda a
enfiar a carapuça à União Europeia. Ou se François Hollande não enfiou já uma grande carapuça nos franceses que votaram nele?
Pensem em Durão Barroso , o Presidente da Comissão Europeia,
e vejam como ele é capaz de enfiar-nos a carapuça dizendo uma coisa e o seu
contrário ao mesmo tempo?
Chama-se a isto
arte? Ou deve chamar-se a arte falsa de nunca dizer a verdade usando por
sistema a mentira e a manipulação? É esta a arte de fazer politica que as democracias merecem e as autarquias devem ter
ao seu alcance?
Houve e ainda há políticos na cena internacional que
conseguem estar acima desta situação de
continuarem a pregar-nos mentiras a torto e a direito? Houve, mas são a
excepção!
Como terá sido o caso de Churchill e foi exemplo Nelson Mandela ou até o caso de
Jacques Delors.
4)
E, no
Alandroal, como é ? Como será? Há Pontos de Luz por descobrir?
Não acham que
começa a haver discursos a mais e realizações concretas a menos e um pico
dispensável e acelerado de festas e inaugurações sem nenhum efeito pratico no nosso bem estar e
desenvolvimento?
Os erros do passado foram todos corrigidos ou, a
dívida, afinal continua a aumentar e a situação financeira mantém-se asfixiante
com tanto “desajustado ajuste directo” em proveito de um caríssimo calendário
eleitoral?
Os problemas da sustentabilidade económica viável do
Concelho estão a tornar-se uma
vez mais uma desilusão social e vamos morrer na praia? Desde 2009 há por aqui
mais unidades industriais e agrícolas? Quantas? O desemprego é ou não cada vez
maior ?
Slogans eleitorais do tempo e do tipo Prec “Concelho escuta o Muda vai à luta……………”
conduzem-nos a algum lado ou revelam uma insegurança e incerteza eleitoral
crescente?
A integração nas listas Muda, à falta de melhor, está
ser feita pela simples devolução de um bilhete postal ?
A politica no Alandroal está, ela própria,
requalificada e aberta à participação de todos e sem medo? Ou um certo
ambiente de desconfiança que vinha de trás vai manter-se e eventualmente
agravar-se durante os próximos 4 anos?
Que é feito da promessa assumida publicamente de
ter um
Orçamento Participativo da Autarquia à semelhança de tantos outros Concelhos?
Os Papuças e Carapuças andam todos a agarrar-se e a
enganar-se uns aos outros?
Saudações
democráticas
ANB
(14/6/2013)
8 comentários:
Grandes interrogacoes. Questoes essenciaia..
Traduzem as minhas apreciacoes da situacao atual no alandroal. Tenho receio que a pressao exercida pelo muda ao longo destes 4 anos de subversao do dialogo democratico impeca o esclarecimento destas questoes e continue o clima instalado de contracao e ataque divisionista e ofensivo.
Com certeza são influências do esperanto, penso eu de que.......
Vai aparecer por aí um relatório que vai dizer muitas verdades.
Aguardem
Uma senhora que anda na politica há 2 dias disse numa rede social:
" Pois é... assim é que podemos ver como são as pessoas... que habitam neste mundo selvagem, á primeira oportunidade esquecem a CONSIDERAÇÃO..."
Mas quem é ela para vir tecer considerações desta natureza, quando ela anda na politica há 2 dias. Ela é que devia ter mais consideração por algumas pessoas nomeadamente pelo seu antecessor na câmara
Penso que deve estar a falar do relatório judicial que levou um ex-presidente a sentar-se no banco dos réus. As verdades realmente, ainda estão muitas por saber!
Aguarde-se...
É com imenso orgulho, e também por acreditar que para mudar tem sempre que ser para melhor, que renovo o meu voto de confiança no João Joao Nabais, o filho da terra que já tantos tentaram derrubar sem sucesso. Na expectativa de que os Alandroalenses renovem igualmente o seu voto em quem já tanto fez pelo nosso município. Porque verdade seja DITA, as palavras hoje valem muito, amanhã poderão não valer nada, mas as acções e as obras acompanham-nos para sempre...
Quem disse isto foi uma jovem que embora tenha nascido no Alandroal há muitos anos que nunca mais cá apareceu, e que está portanto completamente fora da realidade actual
Uma realidade actual vítima da corrupção económica e política, como é do conhecimento geral.
Senhor (a) do Alto da Praça:
O "sabe-se de fonte segura"... sabe o Senhor (a) eu não sei.
Comprove a Fonte "segura", ou responsabilize-se pelas afirmações que faz, ou então não insista.
Boatos, insinuações, confusões, politiquices de baixo nível aqui têm um lugar: LIXO
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