UM SONETO DA MARIA ANTONIETA
Cerco o meu olhar ao redor de ti
E contemplo o infinito no céu
Sinto- me em dia de festa, feliz
Neste lugar iluminado, só meu
Em silêncio, escuto o som a trautear
Pé ante pé, subo escadaria miraculosa
Com os sentidos apurados a borbulhar
Inalando perfumes do campo e da r
No céu do sonho pareço acordar
Vejo avessa realidade se mostrar
Multidão de mãos postas a implorar
Querem aliviar a dor do sofrimento
E fazem promessas sobre tormento
Trocam sacrifícios para os males curar.
06-05-2013 Maria Antonieta Matos
E UMAS QUADRAS
Ser velho ou Idoso
Entre o velho e o idoso
Vejo avessa realidade se mostrar
Multidão de mãos postas a implorar
Querem aliviar a dor do sofrimento
E fazem promessas sobre tormento
Trocam sacrifícios para os males curar.
06-05-2013 Maria Antonieta Matos
E UMAS QUADRAS
Ser velho ou Idoso
Entre o velho e o idoso
Só o rosto pode diferenciar
O idoso com um espirito fabuloso
Só as rugas têm para mostrar
O velho pode não ter vivido
O tempo para se enrugar
Mas o espirito envelhecido
A idade vai buscar
Ser velho ou ser usado
Longo o caminho, percorrido
Uma história, um passado
Sábio incompreendido
Sem ninguém, vive sozinho
Lutando no seu cantinho
Tanto dá mesmo velhinho
E não recebe um só carinho
Desprezado vive o presente
Deixando a sua experiência
Uma roda permanente
Sem nenhuma complacência
Não perca com idade a alegria
Não deixe a alma desgastar
Com conhecimento e sabedoria
Viva a vida a comunicar
A experiência adquirida
E ciência que já tem
Senão fizer pela vida
Da vida recebe desdém
Tem os netos para ensinar
E contar muitas histórias
Os amigos, para conversar
Tenha momentos de glória
Não queira ser velho tonto
À espera de compaixão
Pois há quem deia o desconto
Confundindo ser ilusão.
Maria Antonieta Matos 01-10-2012
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