É já no próximo Domingo que a Confraria vai ter o seu
almoço/ confraternização anual.
Será portanto esta a última postagem sobre o evento que aqui
colocamos. Do que se passar dar-lhe-emos conhecimento vídeo / fotográfico
durante a semana seguinte.
Relembramos que a Confraria não é um Grupo restrito e que
qualquer um é bem-vindo, bastando para tal avisar (questão de logística para os
preparativos do almoço)
O preço da refeição é de 12€ (tudo incluído, mesmo o que se
seguir ao repasto principal).
Todos aqueles que ainda tenham guardado o símbolo dos
Confrades (lenço). Agradecemos que o utilizem. No entanto nós temos ainda uma
boa reserva dos mesmos, para todos aqueles que o pretendam.
Então até Domingo pelas 12,30 horas.
Até lá… desentupir a goela e afinar a voz, e vamos aos fados
e ao “cante”
Do Manel:
Que esse repasto e posteriores cantorias,
corram pelo melhor, são aquilo que muito cá dentro de mim vos desejo...e em
jeito de despedida, deixo estas parcas palavras á vossa atenção....
DEIXO A MINHA ALMA NO CAIS
DE LONGE CANSO SINAIS
FEITOS DE PRANTO A CORRER
QUEM MORRE, NÃO SOFRE MAIS
MAS QUEM PARTE, É DOR DEMAIS
É BEM PIOR QUE MORRER...
Um grande abraço de saudade,
Manuel Augusto
5 comentários:
Grande Manuel, tantos amigos e nem umas palavrinhas, foi o melhor que fizeste foi teres-te pirado deste País e desta terra chamada Alandroal.
O mundo é pequeno e a nossa terra é em qualquer lugar que nos tratem bem, por aqui é só patadas, é muita gente má.
Africa quem me dera.Que sejas feliz...
E quem é a má gente???
Vai-te tratar vai...
Ou já foste tratado???
Caro Manel
Ainda que minimizamos a tua falta ela será sentida. A tua peresença é inconfundível tal como a tua voz...ah fadista... nestas andanças de recordações.
E vou parar por aqui senão Dino tem ciúmes.
Estou com azar, em antevespera dos "Chixaros" tive uma paragem de digestão que me deu febre e jã me fez vomitar três vezes.
Mas acredira se melhorar e, como bebo pouco, beberei meio copo por Ti.
E lá vai um versito
O POEMA É COMOVENTE
NELE TRANSBORDA A SAUDADE
PENA É Não ESTARES C'A GENTE
RECORDANDO A MOCIDADE.
Um abração
Helder
O Manuel Augusto, que já andou, vagueando e trabalhando, por todas as Áfricas, nunca deixou de ser um alentejano dos quatro costados.
E não andou só pelas Áfricas.... não andou só pelas Áfricas!
Calculem que até andou pelas ilhas dos Açores. Nove ilhas mágicas que, volta e meia, tremem que nem varas verdes. São os vulcões que sob elas estão adormecidos e que de vez em quando acordam para lembrar aos açoreanos que vivem sobre um mar de fogo.
Mas a compensação existe. É a composição vulcanóloga das terras que permite os verdelhos do Pico e os vinhos de cheiro de S. Miguel, de que o Manuel por vezes falava e sentia tantas saudades.
Mas deixemos estas ilhas mágicas e os seus anti-ciclones e vamos lá descendo o Atlântico, dobrando o cabo das tormentas (ou da Boa-Esperança, dirão outros) e eis-nos chegados a Moçambique.
À cidade da Beira, mais propriamente.
E o que encontramos aqui?
O Manuel Augusto, pois claro.
O Manuel Augusto encostado, como bom alentejano, ao seu burro.
«Mas aquilo não é um burro. É um helicóptero», dirá alguém mais atento à fotografia.
Com o devido respeito eu responderei, perguntando:
«Mas os burros do Manuel Augusto não foram sempre os helicópteros?»
Recado para um amigo em vésperas de chicharada.
Um abraço
Sean
E não falou o Sean na paixão que o Manuel Augusto teve pela filha do João Cachalote, famoso baleeiro da Ilha do Pico.
Ela chamava-se Valquíria e era a arpoadora na embarcação do pai.
Aquilo é que foi obra!
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